O SINDIFISCO-SE representado pelos Auditores: Alberto Garcez, Carlos Roberto, Manoel Gerônimo, Rômulo Alcântara e Rudimar Braz, acompanharam o julgamento do assassinato do auditor fiscal baiano José Raimundo Aras no último dia 29, na cidade de Petrolina (PE). Confira abaixo a matéria do SINDSEFAZ-BA sobre o caso.
Sindsefaz aplaude condenação de assassino do auditor José Raimundo Aras
O pistoleiro Carlos Robério Vieira Pereira, acusado de matar em 1996 o auditor fiscal baiano José Raimundo Aras, foi condenado pela Justiça de Pernambuco a 18 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio duplamente qualificado, em julgamento ocorrido nesta quinta (29), em Petrolina. O fazendário foi morto a tiros no jardim de sua casa, na cidade pernambucana, em crime encomendado pelos empresários Alcides Alves de Souza, Carlos Alberto Silva Campos e Francisco de Assis Lima, segundo a acusação.
O Sindsefaz acompanhou o julgamento, representado pelos seus diretores Maria de Fátima Mota, Ney Flávio e Eliel Barbosa. A entidade também organizou uma manifestação com os colegas da DAT Norte para exigir punição de todos os quatro acusados e se solidarizar com a família do colega morto, que tanto lutou para ver este crime elucidado e os mandantes punidos. Estiveram presentes em Petrolina, ainda, o presidente da FENAFISCO, Manoel Isidro; representantes do Sindifisco do Estado de Pernambuco e o Sindifisco do Estado de Sergipe, além do superintendente da Administração Tributária da Sefaz-BA, Cláudio Meireles.
José Raimundo Aras trabalhava para elucidar fraudes na comercialização de açúcar. Havia uma quadrilha que atuava na divisa da Bahia com Pernambuco sonegando ICMS na venda do produto e ficou localmente conhecida como “Máfia do Açúcar”. Os empresários acusados estavam na lista de compradores que adquiriam a mercadoria com notas frias e foram alcançados pela investigação promovida pelo fazendário baiano.
Os mandantes do crime, entretanto, não foram julgados. Dois deles não compareceram alegando problema de saúde - Alcides Alves de Souza e Carlos Alberto Silva Campos. A promotoria pediu a prisão preventiva dos réus, alegando que eles faltaram deliberadamente para atrasar o julgamento. Mas o juiz determinou a prisão apenas de Carlos Alberto Silva Campos e remarcou o julgamento dos acusados para o dia 7 de maio de 2013.
Para o Sindsefaz a decisão desta quinta-feira é um sinal de que apesar da justiça, neste caso tardar, mas ela não pode falhar. As camisas feitas pela entidade, especialmente para o evento expressavam esse sentimento. A impunidade em casos que envolvem atentado contra a vida de servidores públicos em atividade profissional pode gerar um clima de medo, cujos prejuízos quem sentirá é a sociedade como um todo.
Na continuidade do julgamento, marcado pela justiça para maio de 2013, o Sindicato continuará firme na luta pela prisão de todos os acusados desse crime e convocará a categoria para novamente se fazer presente pedindo punição aos culpados e o fim da impunidade.
Repercussão do caso
Assista agora a matéria: Sindsefaz aplaude condenação de assassino do auditor José Raimundo Aras, veiculada nos telejornais da Rede Bahia: Jornal da Manhã e no Bahia Meio Dia, de hoje (30).
Fonte: SINDSEFAZ-BA
