Hoje, dia 28, em Aracaju, no Calçadão João Pessoa, o Dia Nacional de Luta e Mobilizações contra as medidas provisórias nº 664 e nº 665 reuniu seis das cinco centrais sindicais (CTB, CSP ConLutas, Nova Central, UGT e Força Sindical).
Também estavam presentes os mais diversos sindicatos de trabalhadores (bancários, auditores de tributos, servidores públicos, comerciários, gráficos, carteiros, petroleiros, dentre outros). A manifestação atraiu a imprensa local.
O presidente e o secretário de Comunicação do Sindicato do Fisco (Sindifisco), respectivamente, Paulo Pedroza e Ernesto Barreto estavam no ato. No calçadão, Paulo Pedroza disse que as medidas restritivas aos direitos dos trabalhadores editadas pelo governo federal vão restringir o acesso ao crédito e tendem a conter as atividades produtivas do comércio e da indústria.
“Os setores populares têm de repudiar o pacote econômico e fazer valer os direitos dos trabalhadores. Em último nível, os setores financeiros, as grandes fortunas, lucrarão ainda mais com aumento nas taxas de juros”, destacou o auditor de tributos.
Ernesto Barreto defendeu a necessidade da mobilização de um maior número de sindicatos e de seus associados para reforçar a reação ao pacote da presidenta Dilma Rousseff. As MPs alteraram benefícios como seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e estabelecem a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.
Por Déa Jacobina/ Ascom Sindifisco