Os servidores públicos da CTB/SE e 13 sindicatos (Sindifisco, Sintasa, Sindipen, Sindconam, Sinpol, Sintrase, Seese, Sinpsi, Sindimed, Adepol, STERTs; Senge e Sinter) do Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Sergipe realizaram um expressivo ato com caminhada de protesto nesta terça-feira, 4, no centro de Aracaju.
O ato foi realizado na Praça Fausto Cardoso e recebeu apoio de vários outros sindicatos, centrais e movimentos sociais.Os servidores protestaram contra o parcelamento dos salários e exigiram do governo estadual a aplicação dos direitos e vantagens salariais previstas nos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCVs), subsídios e reposição inflacionária.
“Nas intervenções dos sindicalistas, ficou evidente de que esse movimento tende a se consolidar e a crescer ainda mais até que o governo encontre soluções objetivas para as nossas reivindicações”, afirmou o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza.
Nos protestos desta terça-feira, esse movimento contou com a participação da UBM/SE, UJS/SE, CUT e dos sindicatos Sintese (professores), SEEB/SE (bancários) Sinditec, Sindijus e Sindasse (assistentes sociais).
Comissão de negociação
Na última segunda, 2, um dia antes dos protestos, representantes do governo estadual receberam as 14 entidades no Palácio dos Despachos.
Na audiência, o vice-governador Belivaldo Chagas assumiu o compromisso de criar uma comissão de negociação para destrinchar os números das finanças públicas. O governo e sindicatos indicarão nomes para compor a comissão e definirão cronograma de trabalho. No encontro, Belivaldo anunciou que a “comissão permanente de negociação” vai se reunir periodicamente para “mostrar os números de forma transparente” e a partir disso “buscaremos uma forma de atender os servidores”.
Por Déa Jacobina Ascom Sindifisco