A paralisação geral e de 24h dos auditores e auditoras de tributos de Sergipe desta quarta-feira, 15, foi marcada com ato de protesto, na porta da sede Secretaria da Fazenda de Sergipe (Sefaz). De acordo com o presidente do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco), Paulo Pedroza, a greve atingiu todas as unidades de atendimento e postos fiscais da Sefaz.   

Ainda este mês, o Sindifisco promete realizar outras paralisações específicas, a próxima será no dia 20. A categoria reivindica do governo do estado solução para problemas específicos do Fisco, como questões do subsídio, plano de carreira e as condições de trabalho nos escritórios e postos fiscais da Sefaz.

Coletiva do Movimento Unificado

Amanhã, dia 16, a partir das 06h30, a direção do Sindifisco participará da Coletiva com a Imprensa, organizada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos. As lideranças sindicais farão avaliação dos relatórios de execução orçamentária do Estado de Sergipe, período de janeiro a agosto de 2015. Pretendem demonstrar a 'inconsistência de discurso' do governo estadual relacionado à falta de recursos para atendimento das reivindicações dos servidores. A coletiva será realizada no auditório do Sindifisco.

Mobilização

Segundo Paulo Pedroza, as paralisações específicas do Fisco serão realizadas até que o governo estadual apresente propostas mais concretas às reivindicações. “O governo está fazendo contenção com a despesa de pessoal, alegando que não tem condições de atender as demandas dos servidores. Porém, o governo não é transparente, deixa de apresentar as informações acordadas em audiência com as lideranças sindicais sobre as finanças públicas”, protestou.  

Outras formas de luta

“Depois do ato político, realizamos uma reunião no auditório da Sefaz e conversamos sobre a importância de traçarmos outras estratégias, para além de greves. Historicamente, as greves, sempre foram importantes instrumentos de luta. Estaremos também construindo outras formas de ação coletiva. O nosso o objetivo é o de mantermos nossa mobilização para que o governo se sensibilize e resolva as demandas e pendências específicas do Fisco”, conta o diretor Administrativo do Sindifisco, Abílio Castanheira.  

Por Déa jacobina Ascom Sindifisco