No 37º dia de greve, o Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) reuniu nesta segunda-feira, dia 14, o Conselho de Representantes do Fisco e ex-gestores da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). O encontro voltou a surpreender pelo número e qualidade da participação. O auditório estava cheio.
Das estratégias de luta deliberadas, os auditores e auditoras visitarão hoje à tarde à Assembleia Legislativa (Alese), para se posicionar contra o projeto de lei que autoriza o governo estadual a parcelar o 13º salário do servidor público. Também foram debatidas formas alternativas para dar continuidade ao movimento em defesa do pleito do Fisco: Plano de Carreira, com reposição salarial. Das atividades específicas, ficou deliberada realização de reuniões específicas com auditores e auditoras que ocupavam cargos de chefia na Sefaz.
“A direção e os conselheiros e conselheiras do Fisco avaliaram o movimento grevista como vitorioso e reafirmaram a decisão dos ex-gestores em não retornarem às funções de chefia”, afirma o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza.
“A avaliação unânime dos participantes apontou a greve como mais um movimento histórico do Sindifisco. Este ano, a entrega oficial de cargos de chefia e a sintonia entre a diretoria e a base sindical é algo relevante na nossa luta”, interpretou o diretor administrativo do Sindifisco, Abílio Castanheira.
Plano e Reposição Salarial
O movimento grevista foi deflagrado no dia 7 de novembro. A categoria continua buscando a negociação do novo Plano de Carreira para o Fisco com reposição salarial, ainda que às questões econômicas salariais sejam concretizadas após a saída do limite prudencial. As lideranças sindicais apontam que as perdas salarias acumuladas, frente à inflação, já ultrapassaram 20%.
Por Déa Jacobina Ascom Sindifisco