Este ano, o Dia dos Aposentados, comemorado em 24 de janeiro é simbólico e uma data de luta contra o desmonte da previdência social proposto por Temer.
Em fevereiro a proposta de Temer voltará a ser discutida na Câmara dos Deputados e a tramitação deve ocorrer rápido. A pressão social será fundamental para frear o avanço da PEC da maldade.
As Centrais Sindicais em Minas – CTB, UGT, Força Sindical e Nova Central estão convocando a classe trabalhadora para ajudar a fortalecer a luta contra essa proposta de mudanças na aposentadoria, que fará o brasileiro trabalhar mais e ganhar menos.
No dia 07 de dezembro de 2016, o governo Temer enviou para o Congresso Nacional o projeto da Reforma da Previdência. Em síntese, a proposta altera para pior todas as possibilidades de aposentadoria para o trabalhador contribuinte do INSS. A proposta elimina a aposentadoria por tempo de contribuição, cria a idade mínima de 65 anos. Além da idade mínima para se aposentar, a reforma exige 49 anos de contribuição e não faz distinção entre mulheres, homens, trabalhador urbano ou rural. Temer, que recebe aposentadoria desde que tinha 50 anos, quer que os brasileiros trabalhem mais indistintamente.
O desmonte da aposentadoria também quer alterar a aposentadoria especial e por invalidez que passarão, se a reforma for efetivada, a ser sempre proporcional. É o trabalhador, no momento que mais precisa do INSS, descobrir que vai ganhar menos.
Recursos da previdência representam 25% do PIB de pelo menos 500 cidades brasileiras. A população brasileira precisa reagir e rápido na resposta ao governo.