A Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) esteve reunida com o vice-governador e secretário da Casa Civil, Belivaldo Chagas. O encontro aconteceu na manhã dessa terça-feira (16), no Palácio de Despachos. O Sindifisco estava representado pelo presidente e diretores do Sindicato, respectivamente, Paulo Pedroza, Abílio Castanheiras e Alberto Garcez.
No primeiro momento, Paulo Pedroza apresentou os dois pontos prioritários da pauta de reivindicações da categoria, aprovadas nas últimas assembleias: reposição da inflação e pagamento salarial dentro do mês.
Em seguida, os sindicalistas, apontaram algumas das deficiências da Secretaria da Fazenda (Sefaz), como por exemplo, a péssima manutenção dos postos fiscais em funcionamento, falta de policiamento, excesso de benefícios fiscais e ausência de planejamento no combate à sonegação.
Belivaldo Chagas se comprometeu em agendar reunião da diretoria do Sindifisco com os gestores da administração estadual, incluindo o secretário e a superintendente da Gestão Tributária da Secretaria da Fazenda, respectivamente, Josué Modesto e Silvana Lisboa.
Para Pedroza, “essa reunião terá o objetivo de retomar um debate franco e aberto sobre os problemas apresentados pelo sindicato de forma a encontrar soluções para a construção de uma proposta que venha a contribuir para o combate eficaz à sonegação bem como para o incremento efetivo da arrecadação tributária”.
Reposição salarial
Com relação as reivindicações salariais da categoria, segundo Paulo Pedroza, Belivaldo Chagas disse que ‘diante das enormes dificuldades financeiras que o Estado de Sergipe atravessa, o governo está impossibilitado de apresentar, no momento, qualquer proposta que aumente a despesa com a folha de pessoal’. Porém, o vice-governador afirmou que existe interesse da Administração em construir uma alternativa (reposição inflacionária) que contemple o conjunto dos servidores públicos estaduais. Discussão essa que deverá envolver outros personagens da gestão pública estadual, com decisão final do governador Jackson Barreto.
Por Déa Jacobina. Ascom Sindifisco