Temer disse ainda que será indispensável que a reforma aconteça no futuro e destacou que algumas mudanças na Previdência podem ser feitas por lei. "Não dá para fazer idade mínima e nem aquela paridade entre o serviço público e privado, mas alguma coisa pode ser feita por lei", afirmou. Temer admitiu que "estava havendo de fato dificuldades para a votação" e que teve que "pesar os valores" e então o governo optou por decretar a intervenção na segurança do Rio.
Com o decreto de intervenção, ficou proibido pela Constituição que o Congresso faça mudanças constitucionais, como seria o caso da reforma da Previdência. Para o presidente, é "improvável" encerrar a intervenção e votar a Previdência ainda este ano, mas o tema voltará obrigatoriamente às discussões. "As pessoas hoje sabem que é indispensável a reforma da Previdência", opinou.
Fonte: Correio do Povo