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Sindifisco, 06/04/2018

Sindifisco participa do Bota-fora de Jackson Barreto

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Os auditores e auditoras fiscais participaram do “Bota-fora de Jackson”, organizado pelas centrais sindicais (CUT e CTB) e pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais. A manifestação aconteceu na manhã desta sexta-feira (6), com a lavagem coletiva do pátio do Palácio dos Despachos. Veja mais imagens na Galeria de Fotos deste site.

“Historicamente, uma liderança de oposição respeitada, o governador Jackson Barreto encerra o seu mandato caracterizado por uma  politica irresponsável de desvalorização dos servidores do Executivo estadual, com arrocho salarial, atrasos e parcelamento de salários. Uma administração que está há mais de quatro anos sem repor os salários desses servidores frente à inflação, o que representa uma perda no poder de compra de mais de 30%”, destaca o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza.

“Jackson Barreto foi o pior governador para o funcionalismo público em toda a história de Sergipe. Vá embora Jackson e não volte nunca mais”, afirmou o presidente da CUT/SE, Rubens Marques.

Mais uma vez foram destacadas por lideranças de outras categorias as informações e críticas do Sindifisco ao principal argumento do governo (de falta de recursos) para negar as demandas dos servidores. “Fica claro que esse governo não priorizou os servidores em sua administração quando comparamos as informações reveladas pelo Sindifisco (sobre dados dos devedores de ICMS e da receita e despesa desse governo) e os anúncios de Jackson de inaugurações e ordens serviços”, afirmou o presidente da CTB/SE, Adêniton Santana.

 

Carro-pipa, pijama e “culto ecumênico”

Para a lavagem do pátio, teve carro-pipa e sabão em pó e muita creolina. Uma comitiva sindical conseguiu protocolar oficialmente no Palácio o ‘presente’ dos servidores para Jackson Barreto: um pijama. Ainda como parte lúdica do ‘bota-fora’, atores travestidos (padre, pastora evangélica e mãe de santo) improvisaram um ‘culto ecumênico’ reforçando o bota-fora. A paródia contou com os atores da Companhia Gentil de Artes (Cigari), Júlia Caianara (mãe de santo), Gardênia (pastora) e Tinho Torquato (padre).

Capitão da Caatinga

O brutal assassinato do Capitão Manoel Alves de Oliveira Santos, o comandante do Pelotão da Caatinga, foi lembrado pelas lideranças sindicais como mais um fato representativo da ausência de políticas públicas efetivas do governo estadual. A Diretoria do Sindifisco enviou para o velório do corpo do Capitão, nesta quinta (05), uma coroa de flores e mensagens de condolências à família e amigos da corporação militar.

Por Déa Jacobina Ascom Sindifisco

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