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Sindifisco, 30/01/2019

SINDIFISCO/SE é solidário à ‘Luta Contra a hibernação e privatização das Fafens’

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O Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco/SE) está apoiando a ‘Luta Contra a Hibernação e Privatização das Fafens’. Depois de manifestar Apoio e Solidariedade ao Sindicato dos Trabalhadores Petroleiros (Sindipetro), o sindicato foi representado por Ivan Oliveira nas manifestações realizadas esta semana em defesa da permanência das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), localizadas no município sergipano Laranjeiras. 

Na última segunda-feira (28) Ivan Oliveira participou do Fórum em Defesa da Fafen-SE, que aconteceu na sede do sindicato – Rua Siriri, Centro da capital. E hoje pela manhã, as 6h, Ivan esteve no ato que aconteceu na porta da fábrica, no Povoado de Pedra Branca, em Laranjeiras.

Hibernação

A denominada hibernação (desativação das unidades na Bahia e Sergipe) da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenado da Petrobras está marcada para amanhã (31). Segundo Bruno Dantas, integrante da direção do Sindipetro, o movimento sindical vai ocupar a fábrica para impedir a desativação. 

O protesto teve como foco reforçar o pedido de apoio da bancada federal no Congresso Nacional. “Nem aceitamos hibernação, nem privatização, a Fafen é um patrimônio do povo brasileiro. Além da geração de emprego e renda, trata-se da defesa da nossa soberania e segurança alimentar”, afirma o diretor do Sindipetro AL/SE, Edvaldo Leandro.

Saiba Mais

O ano passado, a administração da Petrobras suspendeu o processo de hibernação da Fafen. Porém, a pressão dos trabalhadores foi fundamental para que o governo recuasse na proposta de colocar a fábrica para hibernar. Desde o ano passado, o Sindipetro AL/SE vem realizando assembleias permanentes na base da Fafen, para conscientizar e organizar os trabalhadores; participando de audiências na Assembleia Legislativa de Sergipe e nas câmaras de vereadores de Aracaju e Laranjeiras.

A pressão dos petroleiros é para que a Fafen permaneça como parte da Petrobras, retome os investimentos, garanta os empregos, recupere os empregos perdidos e que o preço do fertilizante seja subsidiado em prol da agricultura familiar.

Saiba Mais

Segundo dados do Sindipetro, as Fafens da Bahia e Sergipe juntas têm potencial para empregar 1.500 trabalhadores e geram mais de 5.000 empregos indiretos na cadeia produtiva dessa indústria. Elas são responsáveis por 30% da produção de fertilizantes do Brasil, que importa 70% de sua produção, para abastecer a produção nacional de alimentos.

Para o Sindipetro, “enquanto empresas privadas recebem todo tipo de benefício fiscal, concessão de terreno e isenções em taxas de água, os governos Estadual e Federal utilizam vários artifícios que inviabilizam a Fafen. Por exemplo, a dolarização do preço da amônia e ureia, que prejudicou e afastou os compradores locais. Isso acarretou na paralização da fábrica por excesso de estoque. Outro exemplo é o impedimento da Petrobras fornecer seu próprio gás à Fafen, isso reduziria em muito os custos. A água bruta, que é cobrada como se fosse água tratada pela Deso, também aumenta muito o custo”.

Os dirigentes do Sindipetro também argumentam que “parece auto sabotagem a intenção de hibernar e privatizar essas fábricas, tendo em vista que o mercado de fertilizantes tem uma grande perspectiva de crescimento no país com a expansão da agricultura, seja do agronegócio ou a familiar visando a soberania alimentar. Na verdade, existem interesses de empresas estrangeiras como a russa Acron e a Bunge”.

Ascom Sindifisco. Fonte: Portal do Sindipetro

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