Na ocasião, a Fenafisco entregou ao relator da matéria memoriais, em defesa dos interesses e direitos dos servidores públicos e sociedade. O ministro ouviu atentamente o pleito e alertou que a ação só não será julgada no dia 27 de fevereiro, se o julgamento da criminalização da homofobia (ADO n.º 26), não for concluído.
Para a advogada da Fenafisco, Caroline Sena, a interlocução das entidades sindicais com o STF é de suma importância, principalmente em face de uma pauta que afeta não apenas o serviço público, mas também a sociedade. “A redução das cargas horária e de trabalho em 25% representa uma queda no atendimento da demanda no mesmo percentual. Isso se considerarmos que a demanda não é crescente, o que não representa a realidade. O resultado lógico dessa equação é que a sociedade será a maior prejudicada com a diminuição da qualidade e quantidade de serviços recebidos”, explica.
A luta continua e as entidades sindicais continuarão pleiteando novas audiências no Supremo, a fim de levar ao conhecimento dos Ministros as razões dos memoriais produzidos. O grupo segue mobilizado na luta em favor dos direitos dos servidores públicos, claramente ameaçados.