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Sindifisco, 15/03/2019

Auditoras e auditores fiscais participam do ato em memória de Marielle Franco

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No dia 14 de março (quinta-feira), primeiro ano do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e de Anderson Gomes, em todas as capitais brasileiras teve manifestações cobrando celeridade nas investigações e punição dos assassinos e mandantes.

 

Em Aracaju, em memória à ativista, o ato político e cultural reuniu lideranças sindicais e de movimentos populares na Praça Fausto Cardoso. Além de intervenções políticas e performances artísticas, as bandeiras e estandartes deram o tom colorido e alegre à praça. A atividade foi organizada pelo Coletivo de Mulheres.

 

Um grupo de auditoras e auditores fiscais estava na manifestação. Dentre eles, prestaram solidariedade e apoio à luta, os diretores de Comunicação e de Relações Intersindicais do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco), respectivamente, Abílio Castanheira e Ivan Oliveira.

 

Saiba Mais

 

Portal 247 - No dia 14 de março de 2018, há exatamente um ano, um crime bárbaro ocorreu. Numa noite de verão carioca, a vereadora Marielle Franco saia de mais uma agenda de trabalho ligada aos movimentos sociais, algo rotineiro em sua carreira parlamentar, sempre atenta aos mais vulneráveis. No carro, o motorista Anderson Gomes esperava Marielle, que dirigiu-se ao veículo com sua assessora, Fernanda Chaves.

 

O resto da história, todos já conhecem. Marielle e Anderson não resistiram aos 13 tiros disparados pelo assassino, esse que teve o nome divulgado apenas nesta terça-feira (12). O PM reformado Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, foi o responsável por efetuar os disparos naquela noite. Seu comparsa, o ex-PM Élcio Queiroz, dirigiu o veículo usado na emboscada.

 

Após a polícia divulgar os nomes dos assassinos, diversas lideranças políticas, ativistas e a sociedade questionaram: Não adianta apenas saber quem assassinou, é necessário saber quem foi o mandante do crime, tendo em vista o grau de complexidade e logística usados para matar a vereadora.

 

Pela vida de Marielle, de Anderson Gomes e contra o genocídio da população negra e periférica, diversos setores ligados aos movimentos sociais, ativistas e a sociedade civil organizada, mobilizam, desde a madrugada desta quinta, em todo o Brasil e também no exterior, diversas manifestações em memória de Marielle.

 

No Rio de Janeiro, diversos manifestantes cobriram calçadas e paredes com imagens de Marielle. Os Arcos da Lapa amanheceram com uma faixa em memória da vereadora.

 

Em Brasília, parlamentares do PSOL fazem um ato na Câmara cobrando respostas do Estado sobre o crime que deixa vários enigmas, mesmo após um ano do assassinato. Uma ponte da cidade também recebeu o nome de Marielle Franco.

 

Na cidade de Bruxelas, Belgica, a embaixada do Brasil amanheceu com várias pichações questionando o silêncio do Estado sobre a morte de Marielle.

 

Na cidade de São Paulo, o dia promete ser de várias mobilizações. Entidades convocam, às 18h, uma manifestação em defesa da vida negra e em memória de Marielle, às 18h, na Praça do Ciclista, Avenida Paulista.

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