Dirigentes e associados(as) do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) marcaram presença na manifestação de rua nessa sexta-feira (22), Dia Nacional em Defesa da Previdência Nacional, contra a reforma proposta de Jair Bolsonaro, a PEC 06/2019). Os manifestantes saíram em passeata pelas ruas do Centro de Aracaju com destino ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), onde teve ato politico. Parte da imprensa local repercutiu o ato.
Durante a passeata, através de carro de som, os representantes das centrais sindicais (CUT, CTB, UGT, CSP Com Lutas) e de movimentos sociais denunciaram a maldade contida na PEC 06/2019. Do SINDIFISCO, o diretor Administrativo Zé Antônio falou em nome do sindicato. Além de Zé Antônio _ da diretoria do SINDIFISCO _ estavam o presidente Paulo Pedroza e os diretores Abílio Castanheira (Comunicação), Ivan Oliveira (Relações Intersindicais) e Márcio Santa Rosa (Formação Politica). “Não vamos cair no conto da reforma da Previdência de Bolsonaro. Se essa PEC for aprovada será o fim da aposentadoria para o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial para os mais pobres. Esse governo é mentiroso. Bolsonaro não tem coragem de dizer que os grandes beneficiários serão os banqueiros. São esses que estão interessados na Reforma da Previdência. A reforma pretende elevar a idade mínima dos trabalhadores, de 60 para 65 e para a trabalhadora, de 55 para 62. Os aposentados que estão trabalhando quando demitido perderão 40% do FGTS. A reforma tanto dificultará o acesso à aposentadoria quanto reduzirá o valor do benefício social que será de apenas R$ 400,00, para aqueles que não contribuem com o INSS. Ou seja, a reforma acabará com a previdência solidária. E nos queremos que a Previdência Social continue pública e mantenha seu caráter de regime solidário. Vamos resistir e pressionar os deputados federais e senadores. Se esses parlamentares votarem a favor dessa reforma, não votaram mais aos seus mandatos no Congresso Nacional”, afirmou Zé Antônio.
Índios e a defesa da Deso
Coincidentemente o dia de luta das centrais foi no Dia internacional da Água e para reverenciar a data e protestar contra possível privatização da Deso, as centrais decidiram realizar a concentração da manifestação em Aracaju em frente à Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). Além das intervenções das lideranças sindicais teve encenações teatrais e a apresentação da dança da chuva dos índios da Tribo da Ilha de São Pedro. Durante todo o percurso da manifestação, estavam as mais diversas categorias com os seus sindicatos e movimentos populares: Sindiprev, Sintrase, Sindipema, Sindicato dos Bancários, União Brasileira das Mulheres, MST, Fetase, Adusf, DCE/UFS, dentre outras.
Homenagem à Dilma Ferreira
No enceramento do ato, em frente ao INSS, as lideranças foram informadas do bárbaro assassinato (crime de mando) da coordenadora Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Dilma Ferreira Silva (Tucuruí/PA). O crime aconteceu no assentamento Salvador Allende, zona rural de Baião. Em Aracaju, os ativistas fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Dilma e evocaram o nome da liderança: “Dilma Ferreira, presente!”.
Ascom Sindifisco
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