Próximo dia 08, às 8h, sindicatos dos servidores públicos se reunirão para deliberar sobre pauta unificada e tirar encaminhamento de luta.
Em meio as comemorações do Dia do Servidor Público, o movimento sindical realizou na manhã desta sexta-feira (01) o Seminário ‘Finanças do Estado e a Resistência dos Servidores Frente à Retirada de Direitos’.
A atividade sindical foi promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O tema foi abordado pelo coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Se), Luiz Moura.
A diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco/SE) teve participação no evento, apresentando dados sobre as finanças estaduais e debatendo sobre temas como a importância do combate à sonegação para a economia estadual e da unidade dos servidores na resistência contra as políticas atuais de desvalorização do funcionalismo público e do Estado de Direito. Do Sindifisco estavam o presidente da entidade Paulo Pedroza e os diretores José Antônio e Ivan Oliveira. O evento aconteceu no Auditório Manoel Dionízio da Cruz, localizado na sede da CUT em Aracaju.
De acordo com Paulo Pedroza, o seminário foi importante porque esclareceu com mais precisão sobre o quadro financeiro do Estado de Sergipe e o arrocho salarial, implementado pelo governo estadual. “Durante os debates foi confirmada a necessidade de unificação de todas as categorias dos servidores públicos na luta pela recomposição das perdas salariais”, afirmou Pedroza.
Os dirigentes de várias entidades sindicais presentes no evento agendaram uma reunião para o próximo dia 08, às 8h na sede da CTB para deliberar e construir uma pauta unificada dos servidores estaduais e tirar encaminhamento de luta.
Por Ascom SINDIFISCO/SE Fonte Portal da CUT
No Seminário Finanças do Estado e a Resistência dos Servidores Frente à Retirada de Direitos os temas versaram sobre:
*O crescimento das receitas do estado e a questionável crise anunciada pelo governo Belivaldo;
*Cenário de 7 anos sem reajuste salarial para os servidores com perdas salariais exorbitantes diante de uma política de desvalorização dos servidores públicos;
*Falta de transparência nas despesas do Governo;
*Anúncio do Governo Belivaldo que fará a Reforma da Previdência em Sergipe, levando os servidores com uma remuneração já rebaixada a uma situação ainda pior com a retirada de direitos.
FONTE: Portal da CUT