Comunicação-Notícias

Sindifisco, 07/02/2020

CUT e centrais farão protesto contra o sucateamento do INSS no dia 14

Atos contra o caos na liberação de benefícios previdenciários serão realizados em frente a agências em todo o Brasil.
 
Nacionalmente, no dia 14 de fevereiro, próxima sexta-feira, as centrais sindicais (CTB, CUT, e demais centrais sindicais e movimentos sociais) somarão forças para realizar, mais uma vez, protestos em defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e de todos os brasileiros.
Desta vez, a mobilização será contra o caos nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o Brasil. As ações, em frente às agências, incluem panfletagens e diálogo com a população para alertar sobre a má gestão do governo de Jair Bolsonaro no instituto, que vem penalizando a população com filas de mais de dois milhões de pessoas aguardando análise de pedidos de benefícios.
O fechamento de agências, a não reposição de servidores que se aposentarem, morreram ou desistiram do serviço público, além da falta de investimentos nos equipamentos são as consequências do processo de sucateamento do sistema previdenciário brasileiro.  Bolsonaro está praticamente desmontando a Seguridade Social.  A reforma da Previdência é um exemplo. Milhões de trabalhadores não vão conseguir se aposentar. A nova lei colocou em risco todo o conjunto de benefícios criados com o objetivo de amparar os brasileiros e suas famílias na velhice, na doença e no desemprego.
Para sanar os problemas, o governo ao invés de apresentar soluções efetivas como contratar mais trabalhadores entre os milhões de desempregados no Brasil e realizar concursos públicos para atender à demanda, chama militares da reserva para cobrir a escassez de funcionários no INSS. Esses militares, já aposentados, não estão qualificados para desempenhar as funções do Instituto.
Bolsonaro alega não ter recursos para realizar concursos públicos, mas a contratação desses militares custará aos cofres públicos cerca de R$ 174 milhões por ano.
Os servidores da ativa também sofrem com o desmonte, ficando sobrecarregados de trabalho, muitas vezes trabalhando até 15 horas por dia e adoecendo para atingir as metas estabelecidas pelos gestores do INSS.
Só resistência e luta podem mudar esse cenário!