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Sindifisco, 20/05/2020

Extrema pobreza deve crescer no pós pandemia

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Diante de uma política incapaz de gerar emprego, o número das famílias brasileiras que se encontram na linha da extrema pobreza só faz crescer. De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, 170 mil pessoas ingressaram na extrema pobreza em 2019, com a pandemia do coronavírus, a taxa tende a aumentar em 2020.

Segundo a pesquisa do IBGE, 6,7% da população, ou 13,8 milhões de pessoas, vivem com menos de US$ 1,90 por dia, quantia mínima para considerar na faixa da extrema pobreza. Apesar da elevação do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018 e 2019, o índice de pessoas vivendo com o mínimo, não diminuiu. Prova da desigualdade social e da concentração de renda.

Outro fato que atribuiu o crescimento da extrema pobreza foram os cortes, feitos pelo governo Bolsonaro, nos programas sociais, principalmente o Bolsa Família. O quadro deve piorar em 2020, diante da pandemia do coronavírus. Em julho, quando acaba o auxílio emergencial, o país verá o crescimento acelerado do número de pobres e vulneráveis, sem o mínimo para sobreviver.