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Sindifisco, 31/01/2021

Faz 21 anos a trágica morte de um dos fundadores do Sindifisco, o Paulão

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Ao recordar Paulão, viajamos no tempo para lembrarmos de uma das históricas lutas unificadas dos servidores públicos estaduais: o “Enterro Simbólico de Valadares” 


Neste domingo (31), a Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe relembra com carinho um personagem destemido do Fisco Estadual: Paulo José Silveira, o Paulão.

 

Foi exatamente na meia noite do dia 31 de janeiro de 2000, há 21 anos, o trágico acidente de carro que vitimou um dos fundadores do Sindifisco.


Naquele dia, de plantão no Posto Fiscal de Simão Dias, Paulão saiu para lanchar na cidade de Simão Dias. No retorno, ele deu carona ao digitador de empresa que prestava serviço à Sefaz, Alisson Luis. O veículo colidiu com um ônibus, que estava erroneamente estacionado na rodovia estadual sem acostamento. Alisson chegou a ser hospitalizado, mas sobreviveu ao acidente.


A morte prematura causou enorme comoção no Fisco estadual. Paulão também foi reconhecidamente um funcionário exemplar e colega animado. Das brincadeiras, em qualquer época do ano, cumprimentava os colegas com as seguintes expressões “Olá, Feliz Natal”, “Tudo bem? Feliz São João”, “Boa Páscoa, para vocês”.
 

Paulão estava no “Enterro Simbólico de Valadares”
Paulão era forte fisicamente, grandão, e de espírito destemido. Era um radical defensor das deliberações das assembleias da categoria. 

 

E ao recordar Paulão, viajamos no tempo para lembrarmos de um episódio inusitado com ele em uma das históricas lutas unificadas dos servidores públicos estaduais: a passeata com o “Enterro Simbólico de Valadares”, então governador Antônio Carlos Valadares.

 

Naquele ruidoso movimento unificado contra a falta de reajuste salarial, os servidores e servidoras foram às ruas com dois caixões fúnebres, carros de som, cinco sacos de velas e muitas faixas. 
 

A Policia Militar estava agitada. Usaram gás lacrimogênio. A ordem do governo era evacuar a avenida.

 

E do canteiro da Praça Fausto Cardoso, Paulão avistou _ em frente à Ponte do Imperador _ PMs abordando o grupo de sindicalistas que seguravam as alças de um dos benditos “caixões”.

 

Paulão não teve dúvida: arremessou um pedaço de uma grande vela, que com a força e velocidade bateu de cheio na testa de um dos policiais. A confusão estava feita. Os homens da PM se exaltaram. E para negociar e acalmar os ânimos entre policiais e sindicalistas, o caixão foi jogado no rio que precisou de reforço para afundá-lo.
 

É assim a história do Fisco, cheia de emoções. 
E nesta data, o SINDIFISCO/SE
em nome de Paulo José Silveira, o Paulão, saúda a unidade e a luta da categoria 
Salve, Salve Paulão!