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Sindifisco, 02/03/2021

Um ano de pandemia!

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Um ano sem aquele abraço, um ano sem aquele beijo, um ano sem o encontro dos amigos e familiares, um ano sem aquela viagem. Um ano de confinamento para não sermos atacados por esse vírus traiçoeiro.

 

A peste completa aniversário, parece mais devastadora do que nunca. Brasil bate recordes de mortes diárias. Hospitais privados fecham as portas para não entrar em colapso, esse fato mostra a importância da saúde pública. Essa não fecha as portas!

 

Falta oxigênio, não tem vacina para todos, as poucas que têm não são aplicadas. Faltam responsabilidades!

 

A “gripezinha” já ceifou a vida de 255 mil brasileiros, entre eles, quatro colegas Auditores, João Emídio, Gabriel, Aldemário e Milton Candeias. Quantos amigos e parentes nós já perdemos? Quanto ainda perderemos?

 

Além da dor da perda, essas mortes têm consequências socioeconômicas, visto que muitos dos falecidos sustentavam o lar. Com as mortes, famílias terão redução ou perda total da renda familiar, são perdas econômicas agravadas pela recente reforma da previdência.

 

Administrar a pandemia não é fácil, temos que reconhecer, uma situação nova que exige medidas nunca tomadas, que podem desagradar os mais diversos interesses, uma tarefa árdua para qualquer governante.

 

Mas o governante tem que ter responsabilidade, sobretudo, com a vida. Nesse sentido, qualquer medida tem que ser motivada pela preservação da vida, ela em primeiro lugar.

 

Um ano de pandemia, um ano errante na administração da pandemia. Três ministros da saúde. Incentivo ao desrespeito às medidas preventivas contra a contaminação. Indicação de medicamentos considerados ineficazes pela medicina. Desdém com a vacina, que é o meio conhecido mais eficaz para conter o vírus. Quantas vidas poderiam ser poupadas se houvesse seriedade na administração da pandemia?

 

Com a sociedade anestesiada pelo medo do vírus, logicamente, aqueles que tem responsabilidade com a vida, como um ladrão que aproveita a madrugada no seu sono mais profundo para invadir sua casa e roubar seus pertences, o governo federal e o senado federal tentam aprovar hoje em primeira votação, pasmem!, uma emenda à Constituição Federal (PEC Emergencial 186/2019) que acaba com a exigência de gasto mínimo em saúde.  Isso mesmo, em plena pandemia!

 

Não é só isso, essa emenda, além de retirar uma série de direitos dos servidores públicos, prevê redução de salário e jornada para esses servidores, cuja parte expressiva deles, trabalhadores da saúde, estão salvando vidas*.

 

O ultraneoliberalismo mata! Não enxerga vidas, enxerga finanças!

 

A DIRETORIA DO SINDIFISCO/SE