O SINDIFISCO, através do Presidente José Alberto Garcez de Carvalho, demonstrou o apoio dado ao Sindjor, ao STERTS e aos funcionários da Aperipê durante o ato realizado na manhã da última terça-feira (26/07). Confira detahes da manifestação na matéria abaixo.
Jornalistas e radialistas querem implantação de cargos, carreira e salário e concurso público
Jornalistas, radialistas e servidores administrativos da Fundação Aperipê realizaram uma manifestação de protesto na manhã de terça-feira, 26, na frente da emissora, na rua Laranjeiras. O grupo serviu um café da manhã regado a bolos e sanduíches em protesto à morosidade do Governo do Estado em implantar um plano de cargos, carreira e salário específico para as diferentes categorias que trabalham naquela fundação.
O diretor-presidente da Fundação Aperipê, Luciano Correia, ficou surpreso com a manifestação e mandou recados aos sindicalistas sobre a sua disposição de recebê-los para debater as reivindicações da categoria. Durante a mobilização, os sindicalistas efetivamente se reuniram com Luciano Correia e saíram satisfeitos do encontro. “Foi uma reunião satisfatória”, comentou o radialista Fernando Cabral, presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe.
A mobilização foi articulada conjuntamente pelos Sindicatos dos Radialistas, dos Jornalistas (Sindijor) e dos Servidores Públicos Estaduais (Sintrase). Os manifestantes informam que a pauta de reivindicação já foi encaminhada ao Governo do Estado há cerca de dois anos.
Mas, desta feita, há perspectivas de se encontrar um consenso. Na reunião com os sindicalistas, o diretor-presidente da Fundação demonstrou entusiasmo para dar os encaminhamentos necessários para negociar a pauta de reivindicações, dando atenção especial, conforme frisou, à implantação do tão sonhado Plano de Cargos, Carreiras e Salários para a instituição. “Estou chegando e estou aberto ao diálogo”, disse Luciano Correia, momentos antes da reunião com os sindicalistas.
Assédio Moral
A pauta de reivindicação dos funcionários da Fundação Aperipê inclui oito itens. Além da implantação do plano de cargos, carreira e salários, os funcionários querem a definição de um projeto de reestruturação para a Fundação Aperipê, melhores condições de trabalho, diálogo permanente entre a diretoria e os funcionários, o fim do assédio moral, debates sobre a implantação do Conselho de Comunicação e realização de concurso público para contratação de pessoal em diferentes áreas.
De acordo com informações dos sindicalistas, há funcionários que sofrem assédio moral diariamente. “Há funcionários jogados na pedra, tem gente aí que está há quatros anos sem trabalhar, nos corredores, e isto é assédio moral”, denuncia o sindicalista George Washington, presidente do Sindijor.
O diretor-presidente da Fundação Aperipê, jornalista Luciano Correia, ficou surpreso com as denúncias dos sindicalistas. “Assédio moral? Jamais vamos permitir isso”, reagiu Correia. “É necessário que os sindicalistas formalizem a denúncia para que possamos apurar. É uma denúncia grave. Mas não posso trabalhar baseado no ouvir dizer”, ressaltou.
Embora satisfeitos com a postura do novo diretor-presidente da Fundação Aperipê, os funcionários permanecem mobilizados em estado de assembleia geral permanente. Às segundas-feiras, os funcionários se reúnem no auditório Santos Mendonça, instalado no complexo administrativo da Fundação Aperipê.
Foi uma manifestação de alerta. Depois do protesto, os funcionários retomaram às atividades normais.
Fonte: Infonet (Por Cássia Santana)