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Sindifisco, 05/08/2021

Servidores (as) convocam greve para dia 18/08 contra a reforma Administrativa


 

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Paralisação marcada para 18 de agosto chama atenção para o sucateamento dos serviços públicos previsto pela PEC 32. Centrais sindicais acompanham o movimento com manifestações por todo o país

As centrais sindicais e trabalhadores e trabalhadoras do setor público de todo o país protestaram na última terça-feira (03/08), em Brasília, contra a “reforma” administrativa em tramitação na Câmara.

 

A manifestação foi um “esquenta” para o próximo dia 18, data em que centrais, servidores das três esferas de governo e trabalhadores de distintas categorias prometem uma greve nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que trata do tema.

 

Em Sergipe, os protestos e a greve estao sendo preparadas pelo Fórum dos Servidores Públicos.  

 

De acordo com as entidades e trabalhadores, se aprovada, a PEC será um novo ataque ao serviço público em todos os níveis, e colocará o setor à disposição de interesses privados.

 

Esta será a primeira vez que as esferas municipal, estadual e federal se somarão simultaneamente a uma paralisação nacional. Além dos servidores, as centrais também organizam a participação de trabalhadores de outras categorias para a realização de atos, panfletagem e carreatas no dia 18.

 

 

Destruição dos serviços públicos
Para as lideranças sindicaidcais, a reforma Administrativa não é uma "reforma administrativa", trata-se de desmonte dos serviços públicos no país.

 

A proposta do governo Bolsonaro acabou ganhando também o apelido de “PEC da Rachadinha”, por acabar com a obrigatoriedade de concurso público.

 

Com a PEC, o governo federal que ter mais de 200 mil cargos de livre nomeação por escolha política para “aparelhar” a máquina pública.

 

A uma proposta é tida como vergonhosa, feita pelo Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes, que pretende acabar com os serviços públicos.

 

A PEC acaba com o Estado de Estar Social, que constitucionalmente precisa garantir direito à educação, à saúde, à segurança e à assistência social. 

 

Contra as privatizações
As entidades dos serviores públicos denunciam que sem concurso público e sem a estabilidade do servidor, o governo e seus aliados querem que “depois das eleições os partidos coloquem seu padrinhos, cabos eleitorais, dentro da máquina pública.

 

Diferente o que propagandeia a grande mídia  e o governo federal, a maioria dos servidores públicos, até 90%, ganha de dois a três salários mínimos.

 

Chamado de Dia Nacional de Mobilização, a greve de 18 de agosto também terá em pauta a luta contra as privatizações. Os trabalhadores planejam denunciar os prejuízos e os riscos iminentes com a entrega de riquezas e patrimônios públicos ao capital privado. Os organizadores da paralisação reforçam que as empresas públicas como a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios e Eletrobras são estratégicas para o desenvolvimento do país.

 

Fonte: Rede Brasil Atual