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Sindifisco, 19/08/2021

FISCO ESTADUAL PAROU E FOI ÀS RUAS DENUNCIAR AS MALDADES EMBUTIDAS NA PEC32

Bandeiras do SINDIFISCO volumaram os protestos para ajudar a esclarecer ao povo que se PEC 32 for aprovada os serviços públicos serão precarizados e privatizados

 

Em todo o país, o dia 18 de agosto foi de protestos e paralisações de serviços públicos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da chamada Reforma Administrativa. Em Aracaju, as centrais sindicais e movimentos populares organizaram um ato unificado no centro comercial. Em passeata, com apoio de carros de som, as lideranças sindicais explicavam sobre os riscos da PEC 32, que se aprovada vai precarizar e privatizar os serviços públicos e retirar direitos dos servidores e servidoras. Em passeata, a manifestação cortou avenidas e encerrou em frente aos Correios e Telégrafos.

 

Fisco parou e foi às ruas   

A diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) cumpriu mais uma vez a tarefa de ajudar a mobilizar a população local contra as medidas de retirada de direitos e de desmonte da estrutura social do Estado brasileiro, que vêm tramitado nos últimos anos no Congresso Nacional. Na mobilização, o SINDIFISCO/SE visitou postos fiscais e unidades da Secretaria da Fazenda (Sefaz/SE). No início desta semana, em assembleia virtual, a categoria atendeu o chamamento do sindicato e aprovou a adesão à Greve Nacional dos Serviços Públicos desta quarta-feira (18/08). Nesta quarta-feira, a diretoria sindical também fez ato relâmpago na Sefaz.

 

Durante a manifestação unificada desta quarta-feira, na porta dos Correios e Telégrafos, os líderes das centrais e sindicatos se revezaram para fazer intervenções. O presidente do SINDIFISCO/SE, Zé Antônio destacou que “o governo federal quer com a PEC 32 exatamente entregar os serviços públicos à iniciativa privada e deixar a população entregue a sua própria sorte, ao seu próprio destino. Um governo insensível com a classe trabalhadora. Esse projeto não serve para o trabalhador, não serve para o serviço público, não serve para os Correios, uma empresa centenária que vai ser entregue a iniciativa privada que só visa o lucro. O maior prejuízo será para a maior parte da população brasileira. As empresas e serviços públicos são patrimônio público. E como disse o administrativista Nelson Bandeira de Melo, o serviço público é patrimônio de quem não tem patrimônio. E esse governo está vendendo o patrimônio do povo: o patrimônio do posto de saúde, do hospital e da escola pública que serve ao povo. A gente não pode permitir que esse governo destrua o servidor e o serviço público. Estamos na rua lutando contra isso. Pedimos apoio aos parlamentares para não aprovar a PEC 32. O governo não age sozinho, tem de ter o carimbo dos parlamentares. Estamos avisando aos senadores e deputados federais que estamos de olho, daqui um ano e pouco têm eleições: se você votar para destruir os direitos dos trabalhadores, mais do que já foram destruídos, você não volta ao parlamento.  Esse é o recado que o povo trabalhador manda para os parlamentares”, afirmou Zé Antônio.