Sindicato do Fisco de Sergipe felicita todas aracajuanas e aracajuanos pela passagem do aniversário da nossa capital
No dia 17 de março, feriado municipal, em nome da categoria, a Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) felicita todas aracajuanas e aracajuanos pelos 167 anos de Aracaju.
E para celebrar a data histórica, é importante estimularmos o nosso pertencimento à cidade e relembrarmos essa história.
Origem e desenvolvimento
De origem tupi arákaîu, Aracaju significa "cajueiro das araras" e guarda curiosas histórias, desde o tempo de sua fundação, no Brasil imperial. Muitos Prédios, Praças, Ruas e Bairros têm significados importantes que contam o início do desenvolvimento de Aracaju.
Fundada em 17 de março de 1855, Aracaju foi a segunda capital planejada de um estado brasileiro (a primeira foi Teresina, em 1852). Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe.
O fato de estar próxima ao mar, facilitou o escoamento das safras de cana de açúcar através dos portos, foi um ponto crucial para se tornar capital de Sergipe na época do Brasil Imperial.
Cortada por rios como o Sergipe e o Poxim, Aracaju é a menos populosa das capitais nordestinas. Segundo a estimativa de 2021, a população é de 672 614 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão, o número passa para 938 550 habitantes.
A localização é importante ponto estratégico enquanto centro urbano, econômico, cultural e político para o país.
Saiba Mais
Segundo os historiadores, as terras onde hoje se encontra Aracaju originaram-se de sesmarias doadas a Pero Gonçalves por volta do ano de 1602. No ano de 1699, tem-se notícia de um povoado surgido às margens do Rio Sergipe, próximo à região onde este deságua no mar, com o nome de Santo Antônio de Aracaju. Em 1757, Santo Antônio de Aracaju vivia sem maiores crescimentos e já era incluída como sítio da freguesia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba. No dia 2 de março de 1855, a Assembleia Legislativa da Província abriu sessão em uma das poucas casas existentes na Praia de Atalaia. Nesta sessão, tendo previamente analisado a situação em que se encontrava a província, Inácio Joaquim Barbosa, presidente da Província de Sergipe Del Rey, decidiu transferir a capital de Sergipe, que era São Cristóvão, para a cidade portuária que seria erguida ali. A decisão foi recebida com grande surpresa pelos presentes.
Conta-se que antigamente, onde hoje chamamos de Avenida Ivo do Prado, era a Rua da Aurora, rua que serviu de base para que se projetassem todas as outras do centro da cidade, formando um tabuleiro de xadrez, tendo como centro a região onde hoje é a praça Olímpio Campos, ou praça da Catedral. Nessa rua, havia vários cajueiros em toda a sua extensão e alguns papagaios e araras pousavam nos galhos para comer e descansar. Desse fato, temos a visão de onde surgiu o nome Aracaju (ara = arara; caju = cajueiro).