Sociedade espera das autoridades urgente elucidação e a responsabilização dos envolvidos
A Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) envia Votos de Pêsames e Solidariedade à comunidade da Associação de Catadoras e Catadores de Mangaba pelo bárbaro e covarde assassinato do missionário, defensor dos direitos humanos e presidente dessa Associação Uilson de Sá da Silva, ocorrido no último dia 28/11, no bairro Santa Maria, na capital Sergipana.
A Diretoria do SINDIFISCO/SE se une às famílias da reserva das mangabeiras e externa sua indignação com a violência e a barbárie que vem sendo perpetradas aos povos tradicionais e aos defensores de direitos humanos em Sergipe, bem como exige das autoridades competentes que envidem esforços na elucidação do caso e na responsabilização dos envolvidos no crime contra o líder da reserva das Mangabeiras.
A Diretoria do SINDIFISCO/SE
SAIBA MAIS
Com 47 anos de idade, o missionário e ativista social Uilson de Sá da Silva, foi encontrado morto na tarde dessa segunda-feira, 28, na residência dele, localizada no bairro Santa Maria, da capital. Segundo amigos, o corpo apresentava sinais de violência, estava amarrado e foi encontrado por familiares.
Há pelo menos cinco anos Uilson estava na linha de frente da luta contra a urbanização da área da mangaba na capital sergipana, o que gerava conflitos de interesses no local.
Pela imprensa, a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Lilian Jordeline afirmou que, por causa de ameaças, em 2018 ele entrou no Programa de Proteção a Defensores dos Direitos Humanos (PPDDH) e recebia acompanhamento individualizado por parte da polícia.
Ainda de acordo Lilian Jordeline, Uilson foi visto pela última vez na noite deste domingo e após não responder aos contatos de familiares no período da manhã desta segunda, alguns parentes foram até a casa dele.
De acordo com a Polícia Militar, familiares de Uilson acionaram a polícia, mas quando a equipe chegou ao local, eles já haviam arrombado o cadeado e entrado na residência.
A PM disse que a causa da morte ainda é inconclusiva. A Polícia Civil confirmou que o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) já começou a investigar o caso.
Equipes do Instituto de Criminalística fizeram uma perícia da casa e policiais civis ouviram familiares e vizinhos da vítima. O trabalho foi acompanhado por membros do Ministério Público Federal e da OAB.