Teve início ontem a jornada de debates sobre remuneração no Fisco, os Auditores e Auditoras participaram de forma presencial e online.

A diretoria abriu a reunião traçando as premissas que devem nortear essa discussão, quais sejam:

1 - Criar mecanismos de recomposição salarial incluindo aposentados e pensionistas;
2 - Criar mecanismos para indenizar as despesas com viagem e alimentação dos Auditores e Auditoras;
3 - Criar mecanismos para estimular os Auditores e Auditoras lotados na atividade meio.
 
A diretoria apresentou diversos relatórios que versam sobre:

1 - Perdas salarias (dados DIEESE);
2 - Perfil remuneratório do Fisco estadual e distrital brasileiro;
3 - Faixas salariais do Fisco (ativos e aposentados);
4 - Verbas Adicionais que são pagas em função do local de trabalho (Adicional noturno);
5 - Verbas adicionais ou eventuais em função de atividade adicional (Gratificação de julgamento);
6 - Verbas variáveis (FINATE Coletivo e individual);
7 - FINATE (REVmod e REVCAP).
 
O presidente do SINDIFISCO destacou que as perdas salariais alcançam 40,81 % (quarenta virgula oitenta e um por cento) entre janeiro de 2013 e dezembro de 2022 pelo IPCA-IBGE, o que levou os Auditores e Auditoras de Sergipe a ter a menor remuneração do Fisco estadual brasileiro e dos Fiscos municipais das capitais nordestinas.

O Presidente disse que o ideal seria a recomposição imediata dessas perdas enormes, mas entende a dificuldade em implementar isso de uma só vez, mas que é preciso começar desde já um processo de recomposição salarial.
 
Durante as discussões diversos Auditores e Auditoras fizeram análises e apresentaram sugestões.
 
A jornada terá prosseguimento na próxima segunda-feira, dia 23, às 15 horas, onde serão levantados os pontos consensuais para serem levados a uma Assembleia Geral para serem homologados pela categoria.
 
 
A diretoria