Mulheres ativistas se reúnem para traçar estratégias coletivas para o 8 de Março
Para organizar previamente ações alusivas ao 08 de março (8M), Dia Internacional da Mulher, dezenas de mulheres ativistas de várias idades, entidades sindicais e populares se reuniram no último dia 09/02. O encontro foi híbrido (online e presencial).
Convocada pelo Fórum Estadual das Mulheres., as feministas, lideranças sindicais e parlamentares traçaram estratégias para o 8M e fizeram intervenções sobre as tentativas de golpe de Estado, o novo governo e o momento político do país.
A diretora de Relações Intersindicais do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE), Solange Silva participou presencialmente da reunião. A dirigente destacou que depois de quase uma década, as auditoras fiscais voltaram a ocupar cargos de direção sindical e criaram o Coletivo de Auditoras Fiscais para ampliar e fortalecer a participação das mulheres na luta sindical, social e cultural. “A partir desse encontro, a nossa entidade também está ingressando no Fórum Estadual das Mulheres, para ajudar a disseminar coletivamente as pautas de gênero e defender a manutenção da democracia e do Estado de Direito”, destacou Solange.
Também estavam na reunião a vereadora professora Sônia Meire (PSOL) e das entidades sindicais estavam representantes do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), União Brasileira das Mulheres (UBM/SE), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB/SE) e assessores da vereadora professora Ângela (PT) e da deputada estadual, Linda Brasil (PSOL).
A presidenta do SEEB/SE, Ivânia Pereira defendeu a necessidade de as mulheres irem para as ruas no 8 de março, para pressionar o novo governo a garantir direitos. “Nós mulheres, ao lado do povo brasileiro, conseguimos barrar momentaneamente a sanha fascista no Brasil e restabelecer a democracia. Porém, não derrotamos o fascismo como todo. E por isso, para garantirmos a democracia e mais direitos, precisamos ir às ruas neste 8 de março. Entendemos que o governo Lula para sobreviver precisa da coalisão política, da frente ampla e nós precisamos pressionar para que esse governo fique do lado mais democrático, do lado da garantia de direitos, do lado da classe trabalhadora”, afirmou.
Por Ascom do SINDIFISCO/SE