No Dia de Finados, o soneto nos convida a uma profunda reflexão sobre a finitude da vida
Como forma de refletir sobre a vida e a morte, hoje, no Dia de Finados, o SINDIFISCO/SE reproduz o poema 'Minha morte nasceu' de Mário Quintana. Ao tratar a morte como uma amiga inseparável desde o nascimento, o poeta nos convida a uma profunda reflexão sobre a finitude da vida.
O poema, um soneto de temática modernista, rompe com a expectativa pessimista e dramática vinculada à figura da morte, descrevendo-a como uma companheira presente em todos os momentos. Essa perspectiva, longe de ser pessimista, impulsiona-nos a valorizar cada instante e buscar a felicidade de forma intensa.
Essa reflexão sobre a finitude da vida, presente no poema de Mário Quintana, nos impulsiona a agir, a fazer a diferença, deixar um legado na luta construção de uma sociedade mais justa e equitativa.
Neste dia especial, também lembramos com carinho e saudade das auditoras e auditores fiscais tributários que já se foram. O saudosos colegas deixaram um legado inestimável no Fisco sergipano, inspirando futuras gerações com sua dedicação e profissionalismo.
A Diretoria do SINDIFISCO/SE nos convida a celebrar a vida, agindo com propósito e construindo um futuro mais justo e equitativo para todos, honrando a memória daquelas que tanto contribuíram com o Fisco sergipano.
Leia na íntegra o poema:
"Minha morte nasceu", poema de Mário Quintana
Minha morte nasceu quando eu nasci.
Despertou, balbuciou, cresceu comigo...
E dançamos de roda ao luar amigo
Na pequenina rua em que vivi.
Já não tem mais aquele jeito antigo
De rir e que, ai de mim, também perdi!
Mas inda agora a estou sentindo aqui,
Grave e boa, a escutar o que lhe digo:
Tu que és a minha doce prometida,
Nem sei quando serão as nossas bodas,
Se hoje mesmo... ou no fim de longa vida...
E as horas lá se vão, loucas ou tristes...
Mas é tão bom, em meio às horas todas,
Pensar em ti... saber que tu existes!