3 DE JUNHO DE 2025
A mobilização foi aprovada por unanimidade em assembleia da categoria, que reivindica a retomada das negociações salariais com o Governo do Estado
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Auditores e auditoras fiscais da Secretaria da Fazenda de Sergipe (Sefaz/SE) realizam nesta terça-feira, 3, uma paralisação de 24 horas em todas as unidades do estado, incluindo a sede, os Centros de Atendimento ao Contribuinte (Ceacs) e os postos fiscais. A mobilização foi aprovada por unanimidade em assembleia da categoria, que reivindica a retomada das negociações salariais com o Governo do Estado.
Na véspera da paralisação, o Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco/SE) organizou um protesto em frente à sede da Sefaz, no bairro Jardins. Com faixas e ao som de um trio de zabumbeiros, os manifestantes denunciaram o que classificam como descumprimento de acordos firmados anteriormente. A manifestação foi apelidada de “Forró do Calote”.
Segundo o presidente do Sindifisco, José Antônio dos Santos, a categoria acumula perdas salariais superiores a 40% e atualmente ocupa a última colocação nacional em termos de remuneração do Fisco estadual. “O único estado que estava atrás de nós era a Paraíba, mas eles já tiveram reajuste. Agora somos a lanterna do Brasil”, afirmou.
O clima de insatisfação se intensificou após uma reunião com a secretária da Fazenda, Sarah Tarsila Andreozzi, na qual foi informado que não haverá avanços salariais em 2025. Para o sindicato, o crescimento da arrecadação estadual deveria ser usado para recompor as perdas da categoria. “A hora é agora. Não podemos aceitar que a revisão salarial vire moeda de barganha em ano eleitoral”, completou José Antônio.
Durante a paralisação desta terça, o presidente do Sindifisco destacou a adesão da categoria e elogiou o engajamento dos colegas. “Identificamos o sucesso total da nossa paralisação. Os colegas atenderam ao chamado e cumpriram a deliberação da assembleia. Isso é importante: a união e o compromisso com o que foi decidido coletivamente. Essa mobilização é fundamental para que conquistemos nossa pauta, que é justa, possível de ser executada e baseada em acordos já negociados”, disse.
