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Sindifisco, 29/07/2025

Auditores reagem à SEFAZ com paralisações para conquistar revisão salarial

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Com o auditório lotado e por unanimidade, a categoria decide realizar greves semanais. As primeiras paralisações começam com protesto na sede da SEFAZ nesta quinta-feira (31/07)

 

Em uma demonstração de unidade, as auditoras e auditores fiscais tributários de Sergipe aprovaram por unanimidade a realização de paralisações semanais, em resposta à intransigência da secretária de Estado da Fazenda, Sarah Tarsila Andreozzi, que se recusa a negociar com o Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE). Com auditório lotado, a decisão foi tomada na tarde desta terça-feira, dia 29, em uma assembleia.

 

O novo ciclo de paralisações começará com protestos nos dias 31 de julho e 1º de agosto, e continuará nos dias 5 e 6 de agosto. A primeira manifestação começa nesta quinta-feira, 31 de julho, às 8h30, com um "arrastão de conscientização" na sede da SEFAZ, localizada no prédio Aracaju Boulevard.

 

Em 5 de agosto, às 9h, o SINDIFISCO/SE fará um ato em frente à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). Uma nova assembleia geral, agendada para 7 de agosto, irá avaliar os resultados e decidir sobre a continuidade do movimento paredista.

 

Segundo o presidente do SINDIFISCO/SE, José Antônio dos Santos, a categoria está insatisfeita e decepcionada. "A secretária demonstra intransigência ao descumprir as negociações relativas à lei do Bônus de Aumento da Produtividade (BAP), que asseguraria parte da gratificação aos aposentados, e ignora os demais itens da pauta de 2024", afirmou. A pauta inclui a revisão salarial anual, aumento do último nível da tabela salarial, auxílio-saúde, entre outros pontos.

 

O Fisco Estadual reforça que não aceitará propostas excludentes. "Não nos opomos a benefícios remuneratórios para auditores na gestão ou a progressões de carreira para os novatos", esclareceu José Antônio. "Nossa discordância é contra a não concessão de revisão salarial e contra a política de exclusão dos aposentados e pensionistas dos benefícios. A única proposta apresentada pela secretária ao Fisco, denominada de  Incentivo à Modernização da Relação Fisco-Contribuinte (IMFC), é insuficiente, suprime o direito da paridade e fomenta a divisão na categoria", afirma José Antônio.

 

Por Déa Jacobina Ascom do SINDFISCO/SE