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Nesta quarta-feira (13/08), a categoria fará o segundo dia de paralisação da semana para cobrar do governo estadual a abertura de diálogo sobre a pauta de reivindicações
Hoje, no Dia Nacional dos Direitos Humanos, 12 de agosto, o protesto de auditores e auditoras fiscais tributários foi marcado pela cobrança da manutenção de direitos da categoria. O ato aconteceu na manhã desta terça-feira, em frente à sede da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), no prédio Aracaju Boulevard, em Aracaju.
Em um novo ciclo de luta, com greve de dois dias por semana, a categoria compareceu em grande número no ato da Sefaz. "Amanhã, realizaremos o segundo dia de greve desta semana. A nossa luta continua. A categoria está fechada e unida em torno da pauta aprovada em assembleia e entregue em 2024 à secretária da Fazenda, Sarah Tarsila", afirma o presidente do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE), José Antônio dos Santos.
Segundo José Antônio, a categoria aproveitou a data histórica para "chamar a atenção do governador Fábio Mitidieri para as medidas que consideramos ultrajantes, como a tentativa de retirada de direitos conquistados, a exemplo da paridade salarial entre ativos e aposentados, reposição salarial anual e a proposta de criação de verba que subtrai direitos universais da classe trabalhadora, visto que não é paga durante os afastamentos legais como licença maternidade, licença para tratamento de saúde, licença prêmio etc. Tudo isso acontece enquanto a remuneração da cúpula é aumentada e novos cargos de confiança são criados na estrutura da Secretaria de Estado da Fazenda”, destacou José Antônio.
Saiba mais
As paralisações semanais de dois dias foram aprovadas por unanimidade em assembleia realizada em 7 de agosto. Elas têm como objetivo pressionar pela abertura de negociação com o governo estadual. A categoria não aceita a proposta de revogação unilateral do Bônus de Arrecadação Própria (BAP), anunciada sem que sejam assegurados os direitos garantidos e que estão sendo usurpados pela nova gratificação chamada Incentivo à Modernização da Relação Fisco-Contribuinte (IMFC). “A nova gratificação exclui o direito à percepção do valor que era garantido a aposentados e pensionistas e não reconhece os direitos básicos conquistados pelos trabalhadores ao longo da história. É uma verba tão precária que remonta a metade do século XIX, onde as relações trabalhistas eram totalmente precarizadas. A categoria também reivindica a revisão salarial anual, pois é a única categoria de servidor público estadual que não terá revisão esse ano, o aumento do último nível da tabela salarial e o auxílio-saúde”, afirma o dirigente sindical.
Por Déa Jacobina ASCOM do SINDIFISCO/SE
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