Ideli comemorou aprovação de nova aposentadoria de servidores. 'A base não nos faltou em nenhuma votação relevante', disse a ministra.

Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta quarta-feira (28) que já começou a chamar líderes partidários para discutir a liberação, a partir do próximo mês, de emendas parlamentares (verbas para obras locais). Ela pediu aos líderes que façam uma lista de prioridades e garantiu que as verbas serão disponibilizadas de forma "homogênea".

Ela falou à imprensa após a aprovação, pelo Senado, do projeto que cria o fundo de previdência complementar para os servidores civis da União, o Funpresp, considerado prioritário pelo Planalto neste início de ano. A proposta segue agora para sanção presidencial.

Ideli disse que pretende antecipar a liberação das emendas parlamentares devido ao ano eleitoral. A lei proíbe celebração de convênios depois do mês de junho em anos em que há eleição. Ideli evitou, porém, falar em valores e disse apenas: "Estou pedindo para eles me entregarem as prioridades".

"Há um pedido legítimo e justo dos parlamentares porque como esse ano temos a lei eleitoral, que a partir de julho não permite mais convênios, repasse de recursos, de que esse ano nós pudéssemos ter o início do empenho antes", disse.

Relação com a base

Sobre a votação do Funpresp, Ideli disse que a base aliada do governo no Congresso "não nos faltou". "A base não nos faltou em nenhuma votação relevante, em termos de projetos, votações inclusive extremamente difíceis, tivemos sempre o apoio da base", disse Ideli em entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Ela disse ainda estar "feliz" com o resultado da votação.

Questionada sobre a rejeição do Senado ao nome indicado pela presidente Dilma Rousseff à diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestre), no início do mês, Ideli disse que esse foi apenas "um episódio". "É um episódio. [...] Vamos relembrar tudo que conseguimos aprovar no último período? É 99 a 1", declarou.
 
 
Fonte: g1.globo.com