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Sindifisco, 15/01/2015

Sindifisco estranha resposta da Secom

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A diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) estranhou a resposta da assessoria de Comunicação do Governo Estadual à denúncia da ausência de soldados na Companhia de Polícia Fazendária (CPFaz), para garantir a segurança da atividade dos auditores-fiscais nos nove postos de fiscalização.

Para o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza, a assessoria demostrou desinformação quanto ao quantitativo de soldados atuando CPFaz. “Reafirmamos que o governador Jackson Barreto e o secretário da Fazenda, Jeferson Passos, têm ciência da fragilidade nessa área. Sergipe tem nove Postos de Fiscalização da Secretaria da Fazenda e em cada um atua seis equipes de auditores de tributos, o que totaliza 54 equipes. Mas, apenas três equipes contam com a segurança de dois PMs. Ou seja 51 equipes de auditores trabalham sem nenhuma proteção policial. E isso acontece há quase dois anos, quando o Estado começou a reduzir a presença de soldados nessas áreas sem critérios, chegando ao terrível quadro atual”, afirma Paulo Pedroza.

Paulo Pedroza rebate também a ideia de suposta contradição na informação prestada pelo Sindifisco. “Não há contradição na nossa denúncia. Dois dias apenas em que a imprensa regional relatou a prisão em flagrante do homem que invadiu o Posto Fiscal de Propriá (dia 10.01), denunciamos que na madrugada do último domingo, no mesmo posto, duas carretas apreendidas (com um total de 97 toneladas de milho) despareceram do pátio. Esses dois episódios revelam a vulnerabilidade tanto da atividade dos auditores quanto das cargas apreendidas. Coincidentemente e felizmente, o episódio do dia 10 aconteceu no dia do plantão da PM no local”, denuncia o sindicalista. 

Paulo Pedroza reafirma que as ocorrências nos postos são frequentes. “As delegacias do interior têm essas ocorrências. Nos pátios, é comum inclusive roubos de pertences de caminhoneiros enquanto esses se dirigem as dependências da unidade para fazer o atendimento do Fisco”, conta Paulo Pedroza.

Por Déa Jacobina. Ascom Sindifisco