Na reunião desta segunda, os dirigentes discutiram e aprovaram o conteúdo do ofício a ser entregue ao governo estadual e um calendário de atividades unificadas. O documento será protocolado na próxima quinta-feira, dia 02, às 07h, no Palácio do Despacho. O próximo encontro dos sindicalistas está agendado para o dia 06, às 09h, no Sindifisco.
Segundo os organizadores do Movimento Intersindical, no próximo encontro será debatido um indicativo de paralisação conjunta dos servidores públicos como forma de pressionar o governo no atendimento do pleito prioritário: a saída da administração estadual do limite prudencial e o reajuste das perdas salariais das categorias, que está em torno de 20% (frente à inflação).
O presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza anuncia que o movimento está aberto a novas adesões. “Até aqui, o Movimento Intersindical conta com a participação da maior parte das categorias do serviço público. E a cada reunião, novas lideranças e categorias se incorporaram à luta”, afirma Pedroza.
Para o presidente do Sindepol, Paulo Márcio Ramos Cruz, “a união das diversas categorias de servidores estaduais reforça a estratégia de luta para garantir o atendimento de nossas reivindicações junto ao governo”.
O secretário geral do Sindimed, Luiz Carlos Spina, afirma que a articulação dos sindicatos está em plena evolução. “Esse movimento tem uma finalidade de congregar os servidores para combater uma situação esdrúxula provocada pelo governo em que traz prejuízo para todos: servidores e população. Acreditamos que o movimento intersindical está desenvolvendo uma ação justa e legal em busca de seus direitos”, afirma Spina.
O presidente do Sinpol, João Alexandre Fernandes, também afirma que a unidade dos sindicatos pode reverter o atual quadro. ”Só a nossa união será capaz de romper com a intransigência atual do governo que se diz aberto ao diálogo porém se nega a atender nossa reivindicações”, diz João Alexandre.
Até então, 11 sindicatos e uma central sindical participam do movimento: Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB/SE); Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público (Sintrase); Sindicato dos Psicólogos (Sinpsi); Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco); Sindicato dos Penitenciários (Sindipen); Sindicato dos Condutores de Ambulâncias de Sergipe (Sindconam); Sindicato dos Servidores da Área de Saúde (Sintasa); Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol); Sindicato dos Enfermeiros (Seese); Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed-SE); Associação dos Delegados da Polícia de Sergipe (Adepol) e o Sindicato dos Radialistas do de Sergipe (STERT/SE).