Auditório lotado
Os detalhes das deliberações da Assembleia do Fisco de hoje estão no Informes Intranet, deste site.
Com mais de 200 participantes, os auditores e auditoras renovaram a unidade e decidiram manter a greve na Secretaria da Fazenda do Estado de Sergipe (Sefaz). A decisão foi deliberada na manhã desta quinta-feira, dia 10. O movimento grevista foi deflagrado no dia 7 de novembro, há 33 dias.
“A greve continua e aguardamos, sobretudo, a reabertura das negociações para que possamos sair desse impasse. Qualquer fato novo relevante, informaremos à categoria e convocaremos assembleia extraordinária. Das deliberações, constituímos uma Comissão de Mobilização para mantermos visitações em todas as repartições da Sefaz e consolidarmos a força do nosso movimento”, informa o presidente do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco), Paulo Pedroza.
Para a Comissão de Mobilização foram indicados os nomes de Elvira da Silva; Manuel Nogueira; Paulo Roberto Teixeira; Roberto Carvalho, o Cigano; Robson José e Zé Antônio. O movimento grevista foi aprovado em assembleia geral, participativa, no dia 3 de novembro e quatro dias depois, dia sete, a greve foi deflagrada.
"Encaminhamos toda a documentação pertinente à Justiça. E durante esses longos dias, procuramos conversar com a sociedade. Realizamos dezenas de atos públicos representativos, assembleias gerais e reuniões do Conselho de Representantes do Fisco. Logo no dia anterior à deflagração da greve, no dia 6.11, o Sindifisco protocolou o desligamento oficial de 100% dos cargos de chefias ocupados por auditores Técnicos de Tributos, nível I, o que representa mais de 95% das chefias na estrutura da Sefaz. No 17º dia de greve, no dia 24.11, ocupamos a galeria da Assembleia Legislativa (Alese), para buscar o apoio dos deputados às negociações com o governo estadual”, enumera Paulo Pedroza.
Plano e Reposição Salarial
Pedroza afirma que a prolongada greve e a entrega de cargos na Sefaz foram alternativas de luta da categoria para buscar a negociação do novo Plano de Carreira para o Fisco com reposição salarial, ainda que às questões econômicas salariais sejam concretizadas após a saída do limite prudencial. As lideranças sindicais apontam que as perdas salarias acumuladas, frente à inflação, já ultrapassaram 20%.
Por Déa Jacobina Ascom Sindifisco