A diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) quer reestabelecer a verdade dos fatos quanto às atuais dificuldades no atendimento ao público na Central de Atendimento ao Contribuinte (CEAC/Sefaz).
O Sindifisco não ordena distribuição de senhas. Sequer é concebível que um sindicato tenha essa capacidade de intervenção dentro de uma instituição pública. A acusação é inverídica. Não procede.
Quem conhece a estrutura da Secretaria da Fazenda (Sefaz) sabe que no final e no início de ano é período de férias de vários funcionários da Sefaz. Na CEAC/Sefaz, o mês de janeiro há uma carência de aproximadamente 40% de auditores que estão em gozo de férias. Esse fato pode está gerando temporariamente alterações na capacidade de atendimento ao público, independente da vontade Sindifisco.
Chamamos à atenção que essa carência de funcionários na Central de Atendimento é mais uma demonstração de ausência de gestão na Sefaz. Soluções efetivas para evitar dificuldades não foram adotadas. A Sefaz poderia ter suprido a ausência de funcionários em gozo de férias na CEAC/Sefaz com os auditores que atuavam nos postos fiscais de fronteira, fechados no dia 28 de dezembro de 2015.
Nesses cincos postos desativados sem um prévio planejamento estavam lotados 98 auditores. Desses, pouquíssimos colegas receberam portaria nominal da administração oficializando essas remoções. Ou seja, a maior parte dos colegas continua sem as portarias de designação dos novos locais de trabalho. Estão sem atividades, o que demonstra a incapacidade gerencial da atual administração. Esses funcionários poderiam preencher a lacuna, o que evitaria os transtornos que poderão estar ocorrendo na CEAC/Sefaz.
A demora na liberação das portarias dos auditores e próprio fechamento dos postos de fronteira são eventos do conjunto de outras medidas que há algum tempo confirmam a política desastrosa atual administração tributária de Sergipe.