Categoria irá avaliar a agreve (Foto: Arquivo Infonet) |
Nesta quinta-feira, dia 10, o Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) fará nova assembleia extraordinária para avaliar o movimento grevista. A greve do Fisco foi deflagrada no dia 7 de novembro, há 32 dias.
Aguardando a Justiça
Até aqui, o governo permanece em silêncio. E o Fisco aguarda a decisão do desembargador Cesário Siqueira Neto do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe. O desembargador é o relator do processo nº 201500128355, que julga o pedido de ilegalidade do movimento grevista, solicitado pelo governo estadual.
Segundo o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza, a greve seguiu a comunicação e os ritos previstos na legislação brasileira. “O nosso movimento foi aprovado em assembleia geral, participativa, no dia 3 de novembro e quatro dias depois, dia sete, iniciamos a greve. Encaminhamos toda a documentação pertinente à Justiça. E durante esses longos dias, procuramos conversar com a sociedade. Realizamos dezenas de atos públicos representativos, assembleias gerais e reuniões do Conselho de Representantes do Fisco. Logo no dia anterior à deflagração da greve, no dia 6.11, o Sindifisco protocolou o desligamento oficial de 100% dos cargos de chefias ocupados por auditores Técnicos de Tributos, nível I, o que representa mais de 95% das chefias na estrutura da Sefaz. No 17º dia de greve, no dia 24.11, ocupamos a galeria da Assembleia Legislativa (Alese), para buscar o apoio dos deputados às negociações com o governo estadual”, enumera Paulo Pedroza.
Plano e reposição salarial
Pedroza afirma que a prolongada greve e a entrega de cargos na Sefaz foram alternativas de luta da categoria para buscar a negociação do novo Plano de Carreira para o Fisco com reposição salarial, ainda que às questões econômicas salariais sejam concretizadas após a saída do limite prudencial. As lideranças sindicais apontam que as perdas salarias acumuladas, frente à inflação, já ultrapassaram 20%.
Fonte: Ascom Sindifisco