Nesta quinta-feira (18), em Aracaju, o presidente do Sindicato do Fisco (Sindifisco), Paulo Pedroza, com outros representantes de sindicatos de servidores públicos estaduais lançaram o movimento denominada “Servidor bem remunerado, serviço público de qualidade”. O objetivo central da campanha é cobrar do governo estadual a reposição inflacionária dos salários e o retorno do pagamento dentro do mês trabalhado. Em mais de três anos, sem reposição, os servidores amargam perdas de mais de 30% nos salários.
No café da manhã para imprensa, depois de exporem os motivos das reivindicações, as lideranças sindicais protocolaram no Palácio do Despacho um ofício solicitando do governador Jackson Barreto (PMDB) uma audiência para abrir as negociações.
Além do Sindifisco e do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol), o movimento conta com os sindicatos filiados à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Sergipe (CTB-SE): Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Sergipe (Sintrase) Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Samu (Sindiconam) Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese) Sindicato dos Trabalhadores em Assistência Técnica.
Trechos do Ofício
Em um dos trechos do ofício protocolado, os sindicalistas afirmam que “momentos de grave crise financeira, como é o cenário atual, os trabalhadores e trabalhadoras tendem a empobrecer quando têm o seu poder de compra engolido pela inflação e vislumbram na reposição inflacionária uma sobrevida mesmo que, de modo ineficaz, possam suprir suas necessidades diárias (...)!.
Em outro trecho, as lideranças detalham que “(...) desde 2012, não repõe de forma efetiva as perdas salariais, uma vez que o “reajuste linear de 6,38%” concedido em julho de 2014 foi abaixo do acumulado da inflação naquele período e não contemplou o passivo de 18 meses sem reajuste. Desde então, passaram-se quase três anos sem nenhuma nova correção, o que leva a uma perda salarial na casa de 31% para todos. Some-se a isso a inconstância nas datas de pagamento com constantes atrasos e parcelamentos (...)”. Veja a íntegra do Ofício no anexo, em formato e pdf.
Por Déa Jacobina. Ascom Sindifisco