Além de cruzarem os braços nesta segunda histórica Greve Geral do Brasil de 2017, os auditores, auditoras fiscais tributários e seus familiares estavam entre os milhares de sergipanos na manifestação do final desta tarde, dia 30.

Em Aracaju, a concentração do Ato Unificado das Centrais Sindicais, na Praça General Valadão começou às 14h e terminou no início desta noite na Praia Formosa. Debaixo de fortes chuvas, o resultado vitorioso da Greve foi festejado. A imprensa acompanhou todas as manifestações do dia e ouviu as diversas lideranças sindicais. O presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza estava entre eles e também concedeu entrevista, defendendo a importância da greve, em função dos riscos da aprovação das reformas trabalhista e previdenciária que tramitam no Congresso Nacional.

Sem bancos e nada de ônibus

Na capital sergipana, bancos, comércio, e vários serviços públicos não funcionaram. Logo nas primeiras horas do dia “D”, a cidade ficou sem transporte coletivo. Com a aprovação da adesão dos rodoviários, grupos sociais ajudaram a realizar protestos nas garagens das empresas de ônibus. Em uma delas, ativistas atearam fogo em pneus,  debelado pelos bombeiros. No Calçadão João Pessoa, ainda que sem incidentes, a polícia militar monitorou as dezenas de passeatas de apelo, que vinham e iam. Alguns comerciantes resistiram, mas não faturaram: poucos foram aqueles que se ‘jogaram’ ao consumismo em um dia assim tão patriótico.

No turno da manhã, Paulo Pedroza também acompanhou os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) que percorreram as agências bancárias, para confirmar a adesão da categoria ao movimento paredista.

Por Déa Jacobina, Ascom Sindifisco