O projeto, que tem como foco a redistribuição de receitas e progressividade tributária, enfatiza a necessidade da equidade na tributação do Imposto de Renda e redução da tributação do consumo.
Ciro Gomes parabenizou as entidades pela iniciativa, “legítima, qualificada e de interesse de toda sociedade brasileira” e alertou para os desafios que serão enfrentados para sua implementação, uma vez que a proposta contraria os interesses do poder econômico.
Na ocasião, o vice-presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT) defendeu um modelo de reforma tributária que amplie a progressividade do imposto para quem pode pagar mais, como um dos caminhos para a retomada do desenvolvimento econômico nacional. “Precisamos fazer uma reforma fiscal profunda, compreendendo o fluxo tributário, a parte patrimonial, dívida, previdência, que não é deficitária, e o estoque de fluxo”, argumentou.
Em sua intervenção, Pedro Lopes (diretor para Assuntos Parlamentares da Fenafisco), criticou o atual sistema, ao compará-lo ao de países desenvolvidos, que fazem a captação de impostos onerando a renda de forma progressiva. “Entendemos que somente um sistema tributário organizado e bem estruturado, mantendo a carga tributária atual, e quem sabe a médio prazo, com o crescimento do PIB, vai promover o desenvolvimento do país. Quando se tributa menos o consumo, o governo acaba por favorecer o processo de maior número de aquisição, renda, emprego, industrialização. Tudo isso acaba tendo um efeito positivo”, reforçou
Na sequência, a Fenafisco e Anfip pretendem apresentar o projeto aos demais candidatos à Presidência da República, a fim de que se comprometam a defender a proposta em suas campanhas