No Dia Nacional de Protestos e Paralisações, Dia 10 de Novembro, os auditores e auditoras fiscais de Sergipe cumpriram com o dever nacional cívico: cruzaram os braços para ajudar a denunciar e barrar a onda de retrocessos político e social no País. Da luta local, o Fisco realizou uma agitada semana com a retomada da campanha ‘Pela recomposição dos salários dos servidores públicos estaduais’. No último dia 8, o Sindifisco fez ato de protesto na sede da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e no dia 9, paralisou as atividades para pressionar o governo estadual a atender às reivindicações da categoria.
Manifestação coletiva
Em Aracaju, no dia 10, durante a manifestação e passeata no centro da cidade, as bandeiras do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco) também tremularam entre os milhares de outros estandartes do movimento sindical. O colorido e os discursos dos sindicalistas e militantes sociais ecoaram pelas principais avenidas, provocando à atenção da população e da imprensa.
Na concentração dos protestos _Praça do MiniGolf, o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza acompanhado de outros(as) auditores(as) usou o microfone disponibilizado pelas centrais sindicais. “Com a reforma trabalhista, a partir deste sábado, dia 11 de novembro, todos os contratos de trabalho, antigos e novos, passam a funcionar de acordo com as regras da nova Lei trabalhista (Lei 13.467/17). A reforma da previdenciária e as privatizações também comprometerão a soberania do País e vida da população com retirada de direitos e precarização do trabalho. Não temos saída a não ser voltarmos a ocupar as ruas para barrarmos esse retrocesso e denunciarmos os parlamentares responsáveis pela concretização dessas propostas”, afirmou Pedroza.
A Lei 13.467/17 representa a mais profunda e abrangente alteração de 117 artigos da CLT desde sua promulgação em 1943.
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Por Déa Jacobina, Ascom Sindifisco