Além do Debate sobre Reforma Tributária Solidária dirigida às lideranças sindicais sergipanas, o diretor da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), Pedro Lopes participou do 64º Encontro de Coordenadores e Administradores Tributários (Encat). O Encat está acontecendo em Aracaju desde o dia 18 e termina hoje (19). Nos dois eventos, Pedro Lopes apresentou as ideias centrais e premissas do movimento denominado Reforma Tributária Solidária: Menos Desigualdade, Mais Brasil, encabeçado pela Fenafisco e Anfip.
Em Sergipe, a iniciativa do debate com o movimento sindical foi da diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco). O presidente do sindicato, Paulo Pedroza, assistiu a intervenção de Pedro Lopes no Encat. "Este é o segundo debate que promovemos sobre o tema e que também contou com a presença de Pedro Lopes. O I Debate sobre Reforma Tributária do Sindifisco foi dirigido à categoria do Fisco de Sergipe e foi realizado em 15 de maio deste ano", lembrou Paulo Pedroza.
No Encat, Lopes falou das oito premissas que norteiam o projeto, elaborado por mais de 40 especialistas no assunto. A Fenafisco defende uma reforma que seja capaz de corrigir as anomalias do sistema tributário nacional, percebidas na comparação com países economicamente desenvolvidos, onde o sistema de impostos tem caráter progressivo, que decorre da maior participação da tributação direta (sobre a renda e a propriedade) em relação à indireta (incidente sobre o consumo).
O Encat é um dos principais eventos que discute assuntos pertinentes à gestão tributária, realizado pelas secretarias de Estado de Fazenda, que desta vez foi organizado pela Sefaz-SE. O evento reúne auditores e secretários de todo o país, com a finalidade de desenvolver e disseminar as modernas técnicas de gestão tributária, mediante o intercâmbio de experiências, soluções e sistemas, nas áreas de arrecadação, fiscalização, tributação, informações econômico fiscais e outras de interesse da Administração Tributária.
A Reforma Tributária Solidária tem gestão executiva da rede Plataforma Política Social e apoio do Conselho Federal de Economia (Cofecom), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da Fundação Friedrich-Ebert-Stiftung Brasil (FES), do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), do Instituto de Justiça Fiscal (IJF) e da Oxfam Brasil, todas entidades comprometidas com a justiça social.
Por Ascom Sindifisco. Fonte Portal da Fenafisco