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Sindifisco, 08/03/2019

SINDIFISCO-SE saúda as Auditoras Fiscais de Sergipe

SINDIFISCO recorda o protagonismo das auditoras fiscais de Sergipe
 

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No Dia Internacional da Mulher_ Dia Oito de Março _ a Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco/SE) recorda e saúda o protagonismo das auditoras fiscais do Estado de Sergipe. No final da década de 80, foram duas dessas auditoras, por exemplo, que dirigiram as quatro assembleias decisivas e deliberativas da histórica greve de 1989.
 
Mas se olharmos apenas para as estatísticas de participação por gênero, é pequenino o quantitativo das mulheres no Fisco sergipano. Hoje do total dos 717 sindicalizados(as), são 499 homens versus 218 mulheres. Também nas 14 Gestões Administrativas do SINDIFISCO/SE de 1989 a 2019, do total dos 101 ex-dirigentes sindicais foram 86 homens e apenas 13 mulheres: Angélica Maria Santana Silva, Cleidionice Santos Lima, Ednar Gomes Araújo, Elvira Ramos da Silva, Giovana de Jesus e Silva, Maria Ângela Monteiro Feitosa, Maria Bernadete Feitosa, Maria Edilde Menezes Silva, Marcia Terezinha Jerônimo Oliveira, Marilene Sodré de Souza, Neuza Alves Silva, Sirlane de Araújo Côrtes e Suely Alves Sobral.
 
Entretanto, apesar desse número desigual, a atuação feminina no Fisco foi relevante. Desde o prelúdio, elas também estavam no enfrentamento por melhores salários e condições de trabalho na Sefaz/SE. 
 
É preponderante rememorar esses episódios históricos.
 
Lá atrás, antes mesmo da Assembleia de Aclamação da Primeira Diretoria do SINDIFISCO/SE, duas auditoras dirigiram quatro das seis primeiras assembleias da categoria: Maria Ângela Feitosa e Tânia Maria Barreto, respectivamente a presidenta e a secretária.
Nessas primeiras grandes e polêmicas assembleias foram deliberados o rumo para a fundação do sindicato e a histórica greve de 1989, que pressionou o governo estadual a abrir canais de negociações para reposição salarial: advertência com paralisação de 24h (assembleia de 27.09.89); Estado de Greve (assembleia de 04.10.89) e depois a histórica Greve por Tempo Indeterminado (assembleia de 08.10.89). Na época, a categoria enfrentou a política de desvalorização do servidor estadual do então governador Antônio Carlos Valadares (PFL) e do secretário de Economia de Sergipe, André Mesquita de Medeiros 
Outros episódios polêmicos marcaram as assembleias dos dias 10 e 25 de janeiro de 1995, ao lado do então presidente da entidade, Carlos Augusto, foram duas auditoras (Ednar Gomes e Cleidionice Santos Lima) que secretariaram os trabalhos da assembleia: debate sobre a incorporação da Asfise ao Sindifisco. O polêmico tema foi indicativo do I Congresso do Sindifisco. Na decisão da dissolução das Asfise, no dia 07.03.1995, os trabalhos tiveram como secretária Ednar Gomes Araújo.
 
Viva as Auditoras Fiscais de Sergipe!! 
Viva o Dia Internacional da Mulher!!