O programa Alerta Geral da emissora Princesa FM de Itabaiana promoveu um debate sobre a Proposta de Emenda à Constitucional (PEC 6/2019), a Reforma da Previdência.
O debate foi mediado pelo apresentado do programa o radialista por Eugênio Santana. Dentre os convidados estava o diretor Administrativo do Sindifisco, Zé Antônio. “Com mais de uma hora de duração, a audiência bombou. Muitos ouvintes ligaram fazendo perguntas. Foi um espaço excelente pra falarmos das maldades da reforma da Previdência Social”, destacou Zé Antônio.
No debate, Zé Antônio afirmou que se a PEC for aprovada vai eliminar o acesso à aposentadoria para milhões de brasileiros. Ele defendeu a necessidade do envolvimento dos sergipanos e sergipanas na luta contra a reforma da Previdência Social.
Saiba Mais
PEC 6/2019 É O FIM DO DIREITO À APOSENTADORIA!
A reforma da Previdência de Bolsonaro é ainda mais dura que a do governo Temer e traz vários ataques.
O que Bolsonaro chama de “Nova Previdência” e de
“reforma”, na verdade, é a destruição do direito à
aposentadoria e da Previdência Social no país.
As Centrais Sindicais reafirmam: não aceitaremos qualquer
proposta que retire, diminua ou flexibilize os direitos
assegurados pela Seguridade Social!
Só a mobilização pode defender as aposentadorias e a
Previdência.
A PREVIDÊNCIA DE BOLSONARO
• Acaba com a aposentadoria por tempo de
contribuição!
• Impõe a obrigatoriedade de idade mínima para
aposentadoria de 65 anos, para os homens, e 62
anos, para as mulheres!
• Aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para
20 anos!
• Quem quiser receber o valor integral do benefício
terá de trabalhar e contribuir ao INSS durante 40
anos!
• Muda o cálculo do valor do benefício. Ao invés de
contabilizar 80% dos maiores salários, como é hoje,
vai contabilizar todas as contribuições que você
fez ao longo da vida, o que vai reduzir o valor do
benefício.
O GOVERNO QUER QUE VOCÊ
CONTRIBUA MAIS E RECEBA
UM BENEFÍCIO MENOR!
_ O governo também quer aumentar a idade mínima de
aposentadoria das trabalhadoras rurais de 55 anos para
60 anos de idade e o tempo de contribuição de 15 para
20 anos.
_ O governo quer pagar o abono salarial
do PIS/Pasep - um salário mínimo por
ano - apenas para quem ganha até
um salário mínimo.
Hoje, todos que ganham até dois salários mínimos recebem o benefício. Se a reforma for aprovada, 23 milhões de trabalhadores perderão esse direito. É mais desigualdade! É mais pobreza!
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
O governo também quer reduzir os valores da pensão
por morte de viúvos, viúvas e órfãos e do Benefício de
Prestação Continuada (BPC) pago a idosos pobres.
O BPC cairia de um salário mínimo (R$ 998) para R$ 400
e seria pago aos idosos em condição de miséria a partir
dos 60 anos. Para receber o valor integral, o idoso terá
de ter 70 anos, cinco anos a mais do que é exigido hoje.
MILITARES MANTÊM PRIVILÉGIOS
No caso da reforma da Previdência dos militares, a
proposta de Bolsonaro não exige nenhum sacrifício, muito
pelo contrário. O projeto prevê aumentos dos adicionais
concedidos por cursos (de 30% para 73%), a criação de
um adicional de disponibilidade que pode chegar a 32%
do salário e o aumento da ajuda de custo do militar que vai
para reserva de 4 para 8 salários.
Já a alíquota de contribuição deve
aumentar de 7,5% para 10,5%
de forma gradual até 2022 e o
tempo de atividade passa de 30
para 35 anos, sendo que não é
necessário cumprir idade mínima
para garantir o benefício.
PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA
Se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de
Saiba Mais
PEC É O FIM DO DIREITO À APOSENTADORIA!
A reforma da Previdência de Bolsonaro é ainda mais dura que a do governo Temer e traz vários ataques.
O que Bolsonaro chama de “Nova Previdência” e de
“reforma”, na verdade, é a destruição do direito à
aposentadoria e da Previdência Social no país.
As Centrais Sindicais reafirmam: não aceitaremos qualquer
proposta que retire, diminua ou flexibilize os direitos
assegurados pela Seguridade Social!
Só a mobilização pode defender as aposentadorias e a
Previdência.
A PREVIDÊNCIA DE BOLSONARO
• Acaba com a aposentadoria por tempo de
contribuição!
• Impõe a obrigatoriedade de idade mínima para
aposentadoria de 65 anos, para os homens, e 62
anos, para as mulheres!
• Aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para
20 anos!
• Quem quiser receber o valor integral do benefício
terá de trabalhar e contribuir ao INSS durante 40
anos!
• Muda o cálculo do valor do benefício. Ao invés de
contabilizar 80% dos maiores salários, como é hoje,
vai contabilizar todas as contribuições que você
fez ao longo da vida, o que vai reduzir o valor do
benefício.
O GOVERNO QUER QUE VOCÊ
CONTRIBUA MAIS E RECEBA
UM BENEFÍCIO MENOR!
_ O governo também quer aumentar a idade mínima de
aposentadoria das trabalhadoras rurais de 55 anos para
60 anos de idade e o tempo de contribuição de 15 para
20 anos.
_ O governo quer pagar o abono salarial
do PIS/Pasep - um salário mínimo por
ano - apenas para quem ganha até
um salário mínimo.
Hoje, todos que ganham até dois salários mínimos recebem o benefício. Se a reforma for aprovada, 23 milhões de trabalhadores perderão esse direito. É mais desigualdade! É mais pobreza!
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA
O governo também quer reduzir os valores da pensão
por morte de viúvos, viúvas e órfãos e do Benefício de
Prestação Continuada (BPC) pago a idosos pobres.
O BPC cairia de um salário mínimo (R$ 998) para R$ 400
e seria pago aos idosos em condição de miséria a partir
dos 60 anos. Para receber o valor integral, o idoso terá
de ter 70 anos, cinco anos a mais do que é exigido hoje.
MILITARES MANTÊM PRIVILÉGIOS
No caso da reforma da Previdência dos militares, a
proposta de Bolsonaro não exige nenhum sacrifício, muito
pelo contrário. O projeto prevê aumentos dos adicionais
concedidos por cursos (de 30% para 73%), a criação de
um adicional de disponibilidade que pode chegar a 32%
do salário e o aumento da ajuda de custo do militar que vai
para reserva de 4 para 8 salários.
Já a alíquota de contribuição deve
aumentar de 7,5% para 10,5%
de forma gradual até 2022 e o
tempo de atividade passa de 30
para 35 anos, sendo que não é
necessário cumprir idade mínima
para garantir o benefício.
PRIVATIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA
Se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de
Bolsonaro for aprovada, a Previdência vai ser privatizada
e o dinheiro será transferido para os bancos.
É disso que se trata o regime de capitalização que o
governo pretende criar e que obriga o trabalhador a abrir
uma conta, pagar taxas de administração e depositar
todo mês para se aposentar. E tudo sozinho. O patrão e o
governo não vão mais contribuir. É a perda de um direito
constitucional.
Onde esse sistema foi adotado, os aposentados viram
os benefícios reduzirem a valores miseráveis ou sofreram
calote.
Quem já é aposentado também vai sofrer, pois essa
mudança levará à falência da atual Previdência pública e
no futuro nem os atuais benefícios estarão garantidos.
A REFORMA E O FGTS
Se a proposta de reforma da Previdência for aprovada,
os trabalhadores e trabalhadoras que se aposentarem e
continuarem trabalhando na mesma empresa vão perder
o direito de receber a multa de 40% sobre os depósitos
efetuados na sua conta individual do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS).
Além de ficarem livres de pagar a multa, os patrões
não precisarão mais continuar recolhendo o FGTS dos
trabalhadores aposentados.
GOVERNO MENTE!
REFORMA NÃO É NECESSÁRIA!
Bolsonaro diz que essas medidas são necessárias porque
a Previdência Social está quebrada e com a reforma pode
economizar R$ 1 trilhão em 10 anos. Isso é mentira!
A Previdência não está quebrada. Eles querem economizar
colocando a conta nas costas do trabalhador e dos mais
pobres.
Os recursos financeiros da Previdência Social vêm sendo
desviados há décadas. Quando o governo desonera uma
empresa, ele está desviando. Quando o governo isenta um
setor, ele está desviando o dinheiro dos cofres do INSS.
Os empresários também metem a mão no dinheiro do INSS
quando sonegam, embolsam o que foi descontado do seu
salário ao invés de contribuir com o INSS.
Somente a sonegação chega a R$ 450 bilhões - mais que
o dobro do suposto rombo nas contas da Previdência em
2018.
Conheça a Cartilha das Centrais Sindicais CONTRA a Reforma da Previdência