Em Aracaju, auditores e auditoras fiscais cruzaram os braços e participaram da volumosa e alegre caminhada da Greve Geral de 14 de junho em Aracaju. Da concentração, na Praça General Valadão, milhares de estudantes e trabalhadores(as) saíram em passeata pelas principais avenidas da capital sergipana com destino à ponte da Coroa do Meio.
Portando cartazes, bandeiras e estandartes e ainda entoando palavras de ordem, os manifestantes de diversas categorias de trabalhadores (as) expressavam a reprovação às políticas implementadas pelo governo Bolsonaro. Em especial, a greve geral foi mais um grande protesto unitário no Brasil contra a aprovação da PEC 06/2019 – A PEC da reforma da Previdência e os cortes no orçamento da Educação. A greve foi convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais ligados à juventude.
Durante o turno da manhã, em Sergipe, manifestantes impediram saída regular de ônibus e interditaram rodovias federais e estaduais. Os atos aconteceram nas primeiras horas do dia “D” nos km 87 e 23 da BR-101, cujos trechos estão localizados em Laranjeiras e Malhada dos Bois, e na rodovia SE-175 (Rota do Sertão), próximo ao povoado Taxas, em Monte Alegre.
Viaturas da Secretaria Municipal de Transporte (SMTT) da Prefeitura de Aracaju e seguranças particulares das empresas de ônibus e oficiais da Justiça estiveram na madrugada para evitar a justa, emergente e unitária greve dos trabalhadores e trabalhadoras contra a desestruturação do sistema público previdenciário.
De acordo com o Portal da Infonet, ‘foram registradas queima de pneus e de objetos nos dois sentidos da via nas manifestações registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV). Em todos os casos houve negociação entre manifestantes e policiais e os protestos foram finalizados. No turno da manhã do dia 14, o Setransp informou que ‘o transporte público coletivo de Aracaju e da Região Metropolitana, estava ‘com menos de 25% dos ônibus nas ruas’. Ainda segundo a empresa, era para ter saído pelo menos 200 ônibus no total do sistema conforme a liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no entanto, foram menos de 120 ônibus liberados no total’.
O Portal também divulgou que ‘o desbloqueio das garagens só foi possível após a Justiça do Trabalho enviar oficiais de justiça à sede da empresa, onde estavam os manifestantes, para comunicar da decisão judicial de manter 40% do efetivo em circulação. A liberação ocorreu sob a mediação do Comando da Polícia Militar.
Ascom SINDIFISCO/SE, com Fonte da Infonet