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Sindifisco, 08/10/2022

Oito de Outubro é o Dia do Nordestino e da Nordestina

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Região que engrandece o Brasil com sua bravura e diversidade

 

A Diretoria do Sindicato do Fisco de Sergipe (SINDIFISCO/SE) saúda o Dia do Nordestino, comemorado anualmente em 8 de outubro, no Brasil.

 

A data homenageia a cultura nordestina e a diversidade folclórica típica da região Nordeste do Brasil. O povo nordestino é um grande tesouro da cultura nacional, um dos maiores traços da identidade do Brasil.

 

O Nordeste brasileiro é conhecido pelas belíssimas paisagens naturais, culinária, artesanatos, musicalidade e danças que atraem turistas do mundo todo. Também se destacam as lutas de resistências do povo.  

 

Os nove estados que compõem o Nordeste são: Maranhão, Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Mas, foi em São Paulo _ a maior população nordestina fora do Nordeste_ que se começou a comemorar o Dia do Nordestino, em 8 de outubro. A data foi incluída no calendário comemorativo da capital paulista pela lei municipal nº 14.952/2009. A criação desta data é uma homenagem ao centenário do poeta popular, compositor e cantor cearense Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré (1909 - 2002).

Além de Patativa do Assaré, muitas outras personalidades nacionais são de algum dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, como Paulo Freire, Gilberto Freyre, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, José Américo de Almeida, Aluísio Azevedo, Castro Alves, Joaquim Nabuco, Raquel de Queiroz, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Jorge Amado, Augusto dos Anjos, Nísia Floresta e Ferreira Gullar, entre tantos outros escritores e intelectuais.

 

A história do Brasil também é marcada por personalidades e eventos nordestinos. O descobrimento ocorreu na Bahia, Salvador foi a primeira capital do país, a República foi proclamada pelo marechal alagoano Manuel Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente. A região também foi o palco de marcantes movimentos de origem popular, como a Guerra de Canudos e o cangaço, que hoje fazem parte da identidade do Nordeste e do nordestino, como um povo de luta e resistência. Um povo que não se dobra frente às dificuldades que a vida lhe impõe.

 

Veja a atualidade da poesia “Amanhã”, de Patativa do Assaré

 

Amanhã, ilusão doce e fagueira,

 

Linda rosa molhada pelo orvalho:

Amanhã, findarei o meu trabalho,

Amanhã, muito cedo, irei à feira.

 

Desta forma, na vida passageira,

Como aquele que vive do baralho,

Um espera a melhora no agasalho

E outro, a cura feliz de uma cegueira.

 

Com o belo amanhã que ilude a gente,

Cada qual anda alegre e sorridente,

Como quem vai atrás de um talismã.

 

Com o peito repleto de esperança,

Porém, nunca nós temos a lembrança

De que a morte também chega amanhã.