Na passagem de mais um 31 de março, é importante relembrar fatos e defender a democracia
Há 59 anos, na madrugada de 31 de março de 1964, iniciou o golpe militar no Brasil. O estopim golpista foi para impedir as mudanças propostas nas reformas de base (reforma agrária e outras de caráter democrático) do então presidente João Goulart.
A derrubada do governo popular de Goulart contou com apoio de setores da burguesia nacional e com o patrocínio dos Estados Unidos, que também patrocinaram golpes em vários outros países da América Latina: Paraguai (1954), no Chile e no Uruguai (1973), ambos em 1973, e na Argentina (1966 e 1976).
Por 21 anos, a Ditadura Militar prendeu, perseguiu seus opositores, praticando torturas e desaparecimentos de militantes, aplicando técnicas ensinadas por instrutores da CIA enviados à América Latina.
O Brasil viveu interrupção democrática, de censura, perseguição, assassinatos, um período de exclusão e de cerceamento. Mas, mesmo durante a repressão, as ruas receberam grandes manifestações, como a marcha dos 100 mil.
Hoje, na passagem de mais um 31 de março, precisamos relembrar e refletir sobre a História, reconhecer os fatos e documentos.
Temos de defender a democracia e o direito dos brasileiros e brasileiras de elegerem seus governantes. Não queremos um Estado que tortura e assassina!
Viva a democracia e por Estado de Justiça Social e de Direitos